São
João del-Rei comemora 304
anos em 8 de dezembro
Fundada
em 1713, a cidade histórica de São João del-Rei comemora 304 anos
no dia 8 de dezembro, com vários eventos culturais e de lazer.
Conhecido pela música e pelos sinos das igrejas barrocas, que
predominam na cidade, o município nasceu e cresceu com a exploração
de ouro. Com o fim das minas, passou por duas fases distintas de
crescimento econômico: o comércio atacadista de gêneros
alimentícios e a implantação de indústrias têxteis que
substituíram o ouro e outros minerais.
Atualmente,
tem uma economia diversificada, tornou-se uma cidade universitária –
uma federal e outra particular, que envolve um segmento flutuante de
15 mil pessoas, numa população total de 89 mil habitantes, segundo
a estimativa de 2016 do IBGE. Fica a 180 km de Belo Horizonte.
Conta
com duas siderúrgicas de capital internacional de alta tecnologia,
indústrias de móveis e de peças decorativas de estanho, produz 44
milhões de litros de leite – daí o apelido de ‘São João dos
Queijos’ - sedia também o Batalhão de Infantaria de Montanha do
Exército, uma unidade de elite das Forças Armadas, e o Batalhão da
Polícia Militar, além de um pujante comércio varejista e
atacadista que atende a toda região dos Campos das Vertentes.
Programação.
Terra
de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, herói da
Inconfidência Mineira, e do ex-presidente Tancredo Neves, São João
del-Rei comemora os 304 anos com diversos festejos, organizados pela
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Na
sexta-feira, dia 8, aniversário da cidade e feriado religioso da
Imaculada Conceição (Nossa Senhora da Conceição), haverá a
procissão depois da missa das 18h, saindo da igreja de São
Francisco de Assis; inauguração da iluminação de Natal e a
Feira de Artesanato, na estação ferroviária da Maria Fumaça;
Corrida Comemorativa dos 304 anos, uma meia maratona com 21 km,
saindo às 8h da avenida Presidente Tancredo Neves; às 15h, no
Teatro Municipal, espetáculo de dança com Sabrina Margotti. E de 9
às 22h, Cultura na Praça, na rua Juventino Benfenatti, em
Matosinhos, também nos dias 9 e 10.
Este
ano, a prefeitura descentralizou os eventos. No dia 2 de dezembro,
sábado, na Biquinha, haverá Rua de Lazer e Reggae Periferia,
às 14h. No dia 3, domingo, na praça do Senhor dos Montes, às
20h, o Grupo Huma; na praça da Cohab, MC Tico e Rua de Lazer. E
outros eventos, nos dias seguintes, em frente da igreja de São José,
no Tijuco; atrás da Estrada das Goiabeiras; nas praças do Bonfim e
de Matosinhos; no Barro Preto; no Pirulito e na praça do
Cristo.
A
peça infantil ‘O Mágico de Oz’ terá duas sessões no dia 6,
quarta-feira, no Teatro Municipal: às 15 e 19h. A programação
se estende até os dias 23 e 24, vésperas de Natal, com a Exposição
de Artigos Religiosos, de 9 às 18h, na estação ferroviária.
Lixo
A
coleta de lixo será normal na cidade, durante o feriado de
aniversário da cidade. No sábado, a rotina de trabalho dos
funcionários da empresa JHT Serviços, encarregada da limpeza
urbana, também será normal. No domingo, a atenção dos caminhões
fica concentrada apenas no centro histórico, com a coleta realizada
pela manhã.
MENSAGEM:
“AO
CLIENTE AMIGO DESEJAMOS FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!
QUE
A ESPERANÇA QUE ESTA DATA NOS TRAZ, TRANSFORME EM REALIDADE TODOS OS
SEUS SONHOS DE ALEGRIA, DE PROSPERIDADE E DE PAZ.”
Com presença de 5 mil torcedores gaúchos no estádio La Fortaleza, na Grande Buenos Aires, o Grêmio venceu o Lanús da Argentina por 2 a 1 na noite dessa quarta-feira. O placar, combinado à vitória de 1 a 0 em casa no primeiro jogo, deu ao Tricolor o tricampeonato da Copa Libertadores da América.
Os gols foram marcados pelos atacantes Fernandinho e Luan, respectivamente aos 26 e aos 41 minutos do primeiro tempo, ao passo que os donos da casa descontaram com Sand, de pênalti, aos 26 minutos da etapa complementar.
Esta foi a primeira vez em que um brasileiro conquista o título continental como jogador e depois como técnico: o treinador Renato Portaluppi levantou a taça em 1983, pelo próprio clube gaúcho, no qual atuava como ponta-direita (no bicampeonato, em 1995, ele vestia a camisa do Fluminense).
Primeiro tempo
Após um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, que completou um ano nessa quarta-feira, o jogo começou com o Lanús cometendo muitas faltas. Logo aos 5 minutos, o zagueiro García Guerreño, do Lanús, recebeu um cartão amarelo por entrada forte no volante gremista Ramiro.
O primeiro chute a gol, porém, foi do Grêmio: após boa troca de passes pela esquerda de ataque, aos nove minutos, Lucas Barrios tocou para Luan que passou para Fernandinho dentro da área. O atacante chutou cruzado e rasteiro, mas o goleiro Andrada defendeu a finalização.
O placar foi aberto aos 27 minutos, em uma jogada de contra-ataque tricolor. O Lanús avançava rumo à área gremista, quando a zaga gaúcha afastou e os jogadores do Lanús fizeram uma “papagaiada”, com erro de passe aproveitado pelo time de Renato Portaluppi. Fernandinho atravessou o campo com a bola nos pés até a área adversária, onde finalizou na saída do goleiro Andrada.
Dois minutos depois, o Lanús teve uma falta perto da grande área para cobrar. O lateral-esquerdo Velázquez bateu com perfeição e o goleiro Marcelo Grohe saltou para fazer uma bela defesa e espalmar para escanteio. Aos 30 minutos, em novo contra-ataque gremista, Ramiro passou para Edílson, na direita, o lateral arriscou o chute. A bola saiu torta, mas no meio da área Arthur finalizou, por pouco não acertando o ângulo esquerdo de ataque.
Os jogadores do Lanús demonstravam nervosismo e ansiedade. Com isso, erravam passes considerados simples. O Grêmio aproveitava os erros do adversário para tocar a bola e administrar o resultado, o que culminou em mais um gol, aos 41 minutos: lançado pelo volante Jaílson, Luan dominou a bola e foi passando pelos marcadores até ficar diante do arqueiro Andrada, que acabou encoberto com um toque de letra. Grêmio 2 a 0.
Segundo tempo
Aos cinco minutos, o volante Arthur deixou o jogo com dores no calcanhar, sendo substituído por Michel. Aos 10 minutos, o Lanús chegou com muito perigo. Após boa troca de passes entre os jogadores grená, Acosta tentou um chute que explodiu em Bressan. No rebote, Sand finalizou, mas pelo lado de fora da rede.
Aos cinco minutos, o volante Arthur deixou o jogo com dores no calcanhar, sendo substituído por Michel. Aos 10 minutos, o Lanús chegou com muito perigo. Após boa troca de passes entre os jogadores grená, Acosta tentou um chute que explodiu em Bressan. No rebote, Sand finalizou, mas pelo lado de fora da rede.
Os mandantes tentavam pressionar, com poucas chances efetivas e insistindo nos cruzamentos para a área. Em uma cobrança de falta na direita de ataque gremista, o lateral Edílson ergueu a na área para o Lucas Barrios, que desviou de cabeça, quase ampliando o escore.
Aos 26 minutos da etapa complementar, o Lanús entrou na área tocando a bola e o atacante Sand foi derrubado na área por Jailson: pênalti. O próprio Sand cobrou, descontando para os argentinos. O goleiro Marcelo Grohe pulou para um lado e a bola entrou no outro canto. Com o gol, o atacante se isolou na artilharia da Libertadores, com nove gols.
Aos 30 minutos, após a zaga gremista afastar a bola, Marcone ficou com o rebote e arriscou de fora da área. A redonda passou perto do gol defendido por Marcelo Grohe e assustou a torcida do Grêmio. Após o Lanús não fazer o fair play, o meia Ramiro fez uma falta dura e recebeu cartão amarelo. Contudo, o gremista seguiu reclamando e o árbitro o expulsou.
Aos 44 minutos, Luan desperdiçou a chance de matar a partida. Em contra-ataque puxado por Fernandinho, o atacante tocou para o camisa 7 que recebeu livre na área e tentou um toque por cima do goleiro Andrada. A bola passou tirando tinta da trave, em um quase-gol-de-placa. Com um atleta a mais, o Lanús pressionou muito o Tricolor. Mesmo com cinco de acréscimos, não adiantou e o Grêmio se sagrou tricampeão da Copa Libertadores da América.
Escalações
O Grêmio do técnico Renato Portaluppi colocou em campo Marcelo Grohe, Edílson, Pedro Geromel, Bressan (Rafael Thyere), Bruno Cortez, Jailson, Arthur (Michel), Ramiro, Luan, Fernandinho e Lucas Barrios (Cícero).
Já o Lanús, sob o comando de Jorge Almirón, escalou Andrada, José Gómez, Guerreño, Marcelo Herrera (Marcelino Moreno), Maxi Velázquez (Denis), Marcone, Pasquini, Román Martínez, Alejandro Silva (Rojas), Lautaro Acosta e José Sand.
Farmácia
de Matosinhos já pode vender
retinóicos
A
Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenadoria de
Vigilância Sanitária, torna público:
COORDENADORIA
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO JOÃO DEL-REI
CADASTRO
Cadastro
de estabelecimentos farmacêuticos para comercialização/dispensação
de medicamentos retinóicos de uso sistêmico (lista C2), em
cumprimento às Portarias SVS/MG n° 344 de 12/06/1998 e n° 06 de
01/02/1999.
Empresa:
Farmácia e Drogaria Colonial
CNPJ:
04.292.687/0001-37
Endereço:
Rua Barão de São João del-Rei. N° 11, Matosinhos, São João
del-Rei
Cadastro:
04/2017
Secretaria
Municipal de Saúde de São João del-Rei
São
João del-Rei, 20 de novembro de 2017
Wander
Lúcio do Nascimento
Coordenador de
Vigilância Sanitária SMS/SJDR
Os
retinóides formam, junto com a talidomida, o grupo de remédios com
dois derivados em uso clínico: a isotretinoína e o etretinado.O
primeiro derivado é utilizado para tratamento de acne (espinhas) e
não pode ser ingerido por mulheres grávidas por provocar diversas
anomalias crânio-faciais, entre outras doenças.
O
etretinado é usado para problema dermatológico; a psoríase.
Provoca também distúrbios diversos e não pode ser ingerido pelas
grávidas. Esses produtos são absorvidos pela pele e os riscos
existem mesmo quando utilizados sob a forma de cremes.
REFORMA DE ESTOFADOS E COLOCAÇÃO DE BANCO DE COURO
Cidades
deixam de receber R$ 300 milhões
Por
problemas burocráticos, os cem municípios mais populosos de Minas
Gerais não receberam verbas do Fundo Municipal de Assistência
Social (FMAS) e Bolsa Família
Um
levantamento a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento
Social constatou que, por problemas burocráticos, os cem municípios
mais populosos de Minas Gerais deixaram de receber, no último ano,
aproximadamente R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Assistência
Social (FMAS) e do programa Bolsa Família. Só a capital mineira
ficou sem R$ 50 milhões, aproximadamente. Juiz de Fora, na Zona da
Mata, deixou de receber cerca de R$ 14 milhões, e Contagem, na
região metropolitana, quase R$ 13 milhões.
O
estudo, feito por uma consultoria especializada em gestão de
políticas sociais por encomenda da Frente Mineira de Prefeitos
(FMP), constatou que os recursos deixam de cair nos cofres municipais
devido problemas que podem ser resolvidos com mais qualidade na
gestão pública. A falta de acesso aos recursos prejudica a
implantação e a ampliação de políticas sociais de combate à
pobreza.
Devido
à situação destas cidades, o prefeito de Contagem e presidente da
FMP, Alex de Freitas (PSDB), convidou os chefes dos Executivos e os
representantes das secretarias municipais de Desenvolvimento Social
para participar de um workshop com o tema “Otimizando recursos
financeiros em tempos de crise”, onde serão discutidas maneiras de
resolver os problemas.
“São
vários problemas em comum, e teremos a oportunidade de compartilhar
políticas públicas bem-sucedidas. É a chance de trocar informações
para melhorar as cidades mineiras”, disse Alex de Freitas.
ISSQN
Receita. No
evento promovido pela FMP também serão debatidas alternativas para
que as prefeituras não percam receita com o Imposto Sobre Serviço
de Qualquer Natureza (ISSQN).
CAROLINE JORDANA BARRAMANSA
OAB/MG141.319
Tel : (32) 98819-1216
AV. TIRADENTES, N°543
SALA 208 CENTRO-
SÃO JOÃO DEL REI
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Planos econômicos: indenização pode ser parcelada em até três anos
A
indenização por perdas nos planos econômicos das décadas de 1980
e 1990 será paga aos poupadores em até três anos. Será divulgado
um calendário com critérios, como valor e idade do poupador, para a
escala de recebimento do dinheiro.
O acordo foi comemorado no Palácio do Planalto porque permitirá mais uma injeção de recursos na economia. E como os valores já foram provisionados nos balanços dos bancos, além de não representar problema para o sistema financeiro poderá ainda significar caixa para algumas instituições, por causa dos descontos. O acordo costurado nesta segunda-feira, 27 entre instituições financeiras e poupadores deverá beneficiar 1,1 milhão de ações que cobravam reparação na Justiça. Todos que entraram com ações coletivas serão beneficiados. Quem entrou com ação individual terá de retirar o processo isolado e apresentar comprovações para aderir ao acordo. Haverá um prazo de adesão.
Das indenizações a serem pagas, os saldos mais baixos devem ser quitados à vista logo após a assinatura do acordo e a adesão dos poupadores. A expectativa é que o dinheiro comece a ser pago no início de 2018. Aos poupadores que têm maior montante a receber, a segunda parte da indenização será liquidada em até um ano. Ainda haverá uma terceira fase da escala, em até dois anos.
Deverá também ser adotado algum critério de idade para o pagamento das indenizações, cobradas há mais de 20 anos. Uma das ideias é usar ponderação entre idade e valor: quanto maior a idade, menor o prazo para pagamento e quanto maior o valor, maior o parcelamento da indenização. Em uma época de caça às boas notícias, o acordo foi comemorado pelo governo. Logo após o entendimento entre bancos e poupadores na Advocacia-Geral da União, o presidente Michel Temer foi informado por telefone pela própria ministra da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça.
Um interlocutor do governo disse que a Presidência vê o desfecho do imbróglio "com bons olhos". A avaliação é que o acordo injetará dinheiro na economia com um efeito semelhante à liberação das contas inativas do FGTS. O governo também lembra o fato de a indenização já ter sido previamente provisionada pelos bancos. Em vários casos, inclusive, o montante provisionado deverá ser superior ao estabelecido no acordo. Assim, instituições bancárias terão até liberação marginal de recursos para o caixa.
Consumidor. Para as entidades de direito do consumidor, apurou o Estado, o consenso que foi anunciado nesta segunda-feira foi "um acordo possível" dentro de um processo que se arrastava por mais de duas décadas. Um dos pontos que levaram bancos, governo e AGU a chegarem a um acordo foi o fato de que muitos dos poupadores dos anos 1980 e 1990 estarem morrendo antes de virem seus direitos ressarcidos.
Uma fonte disse que abrir mão do valor cheio foi um "peso" para o consumidor, mas houve a avaliação de que, neste ponto, seria melhor garantir algum valor do que deixar o caso se arrastar na Justiça.
Embora ainda faltem ritos para sacramentar o acordo, a visão sobre ele é positiva. "Faltam etapas, principalmente a homologação pelo Supremo, mas a sinalização de uma composição entre as partes era tudo o que o mercado esperava. Destrava investimentos, quita poupadores, preserva a estabilidade do sistema bancário e injeta dinheiro contingenciado na economia, fazendo-se justiça no tempo", diz Fábio Martins Di Jorge, do Peixoto & Cury Advogados, especialista em direito do consumidor.
Procurados, os bancos não se manifestaram. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não se pronunciou sobre o acordo. Entidades que representaram poupadores, a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também não comentaram.
Acordo ajuda bancos, pois define limite para desembolso
O acordo relativo às compensações das perdas para poupadores por causa de regras definidas nos planos econômicos nos anos 1980 e 1990 - nos governos José Sarney e Fernando Collor - deve ser o fim de uma dor de cabeça de décadas para o sistema financeiro. A avaliação de analistas é que o valor de R$ 10 bilhões, caso seja confirmado, será um alívio depois de anos de espera, pois eliminaria riscos de indenizações bem maiores.
A conta, que chegou a ser calculada em até R$ 300 bilhões, agora deixa de ser uma "caixa preta" para as instituições. Caso o acordo venha a ser sacramentado, o risco sistêmico para o setor bancário ficaria afastado de vez.
Apesar de alguns detalhes ainda estarem sendo negociados e da necessidade de apreciação do texto do acordo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o consenso é que as bases para a solução da questão estão consolidadas e agora só faltam alguns ajustes. Por isso, todas as partes envolvidas estão adotando cautela sobre o tema.
Clima. Fonte a par das negociações ouvida pelo Estado disse que a disposição para um acordo mudou de forma significativa nos últimos meses. O entendimento dos bancos, até pouco tempo atrás, era de que um consenso com outras partes - como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) - seria difícil.
A atuação da ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), teria sido fundamental para encaminhar os lados opostos na mesma direção, encerrando o imbróglio jurídico que se arrastava havia duas décadas, disse outra fonte à reportagem. A ministra cuida também de outro caso espinhoso: a briga entre credores e acionistas da Oi, operadora de telecomunicações que está em recuperação judicial há um ano e meio
Além de o valor a ser gasto com o acordo já estar provisionado pelos bancos, os cálculos dão conta de que as instituições privadas devem sentir um peso menor em relação ao acordo do que as públicas. É por essa razão que o Banco Central esteve envolvido nas conversas, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em virtude da concentração das cadernetas de poupança no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal na época dos planos econômicos, o porcentual a ser desembolsado por essas instituições no acordo tende a ser mais alto.
O acordo foi comemorado no Palácio do Planalto porque permitirá mais uma injeção de recursos na economia. E como os valores já foram provisionados nos balanços dos bancos, além de não representar problema para o sistema financeiro poderá ainda significar caixa para algumas instituições, por causa dos descontos. O acordo costurado nesta segunda-feira, 27 entre instituições financeiras e poupadores deverá beneficiar 1,1 milhão de ações que cobravam reparação na Justiça. Todos que entraram com ações coletivas serão beneficiados. Quem entrou com ação individual terá de retirar o processo isolado e apresentar comprovações para aderir ao acordo. Haverá um prazo de adesão.
Das indenizações a serem pagas, os saldos mais baixos devem ser quitados à vista logo após a assinatura do acordo e a adesão dos poupadores. A expectativa é que o dinheiro comece a ser pago no início de 2018. Aos poupadores que têm maior montante a receber, a segunda parte da indenização será liquidada em até um ano. Ainda haverá uma terceira fase da escala, em até dois anos.
Deverá também ser adotado algum critério de idade para o pagamento das indenizações, cobradas há mais de 20 anos. Uma das ideias é usar ponderação entre idade e valor: quanto maior a idade, menor o prazo para pagamento e quanto maior o valor, maior o parcelamento da indenização. Em uma época de caça às boas notícias, o acordo foi comemorado pelo governo. Logo após o entendimento entre bancos e poupadores na Advocacia-Geral da União, o presidente Michel Temer foi informado por telefone pela própria ministra da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça.
Um interlocutor do governo disse que a Presidência vê o desfecho do imbróglio "com bons olhos". A avaliação é que o acordo injetará dinheiro na economia com um efeito semelhante à liberação das contas inativas do FGTS. O governo também lembra o fato de a indenização já ter sido previamente provisionada pelos bancos. Em vários casos, inclusive, o montante provisionado deverá ser superior ao estabelecido no acordo. Assim, instituições bancárias terão até liberação marginal de recursos para o caixa.
Consumidor. Para as entidades de direito do consumidor, apurou o Estado, o consenso que foi anunciado nesta segunda-feira foi "um acordo possível" dentro de um processo que se arrastava por mais de duas décadas. Um dos pontos que levaram bancos, governo e AGU a chegarem a um acordo foi o fato de que muitos dos poupadores dos anos 1980 e 1990 estarem morrendo antes de virem seus direitos ressarcidos.
Uma fonte disse que abrir mão do valor cheio foi um "peso" para o consumidor, mas houve a avaliação de que, neste ponto, seria melhor garantir algum valor do que deixar o caso se arrastar na Justiça.
Embora ainda faltem ritos para sacramentar o acordo, a visão sobre ele é positiva. "Faltam etapas, principalmente a homologação pelo Supremo, mas a sinalização de uma composição entre as partes era tudo o que o mercado esperava. Destrava investimentos, quita poupadores, preserva a estabilidade do sistema bancário e injeta dinheiro contingenciado na economia, fazendo-se justiça no tempo", diz Fábio Martins Di Jorge, do Peixoto & Cury Advogados, especialista em direito do consumidor.
Procurados, os bancos não se manifestaram. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não se pronunciou sobre o acordo. Entidades que representaram poupadores, a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também não comentaram.
Acordo ajuda bancos, pois define limite para desembolso
O acordo relativo às compensações das perdas para poupadores por causa de regras definidas nos planos econômicos nos anos 1980 e 1990 - nos governos José Sarney e Fernando Collor - deve ser o fim de uma dor de cabeça de décadas para o sistema financeiro. A avaliação de analistas é que o valor de R$ 10 bilhões, caso seja confirmado, será um alívio depois de anos de espera, pois eliminaria riscos de indenizações bem maiores.
A conta, que chegou a ser calculada em até R$ 300 bilhões, agora deixa de ser uma "caixa preta" para as instituições. Caso o acordo venha a ser sacramentado, o risco sistêmico para o setor bancário ficaria afastado de vez.
Apesar de alguns detalhes ainda estarem sendo negociados e da necessidade de apreciação do texto do acordo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o consenso é que as bases para a solução da questão estão consolidadas e agora só faltam alguns ajustes. Por isso, todas as partes envolvidas estão adotando cautela sobre o tema.
Clima. Fonte a par das negociações ouvida pelo Estado disse que a disposição para um acordo mudou de forma significativa nos últimos meses. O entendimento dos bancos, até pouco tempo atrás, era de que um consenso com outras partes - como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) - seria difícil.
A atuação da ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), teria sido fundamental para encaminhar os lados opostos na mesma direção, encerrando o imbróglio jurídico que se arrastava havia duas décadas, disse outra fonte à reportagem. A ministra cuida também de outro caso espinhoso: a briga entre credores e acionistas da Oi, operadora de telecomunicações que está em recuperação judicial há um ano e meio
Além de o valor a ser gasto com o acordo já estar provisionado pelos bancos, os cálculos dão conta de que as instituições privadas devem sentir um peso menor em relação ao acordo do que as públicas. É por essa razão que o Banco Central esteve envolvido nas conversas, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em virtude da concentração das cadernetas de poupança no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal na época dos planos econômicos, o porcentual a ser desembolsado por essas instituições no acordo tende a ser mais alto.
TEL: (32) 3323 9455 (32)
991062277
BATALHÃO
DE INFANTARIA COMEMORA 129 ANOS EM SÃO JOÃO DEL-REI
O
11º Batalhão de Infantaria de Montanha, Regimento Tiradentes,
comemora 129 anos e iniciou nesta quarta-feira (29) as comemorações
em São João del-Rei.
Confira
a programação:
Dia 30:
9h30 - Cultos Religiosos na Capela do Batalhão
20h - Concerto da Banda de Música no Teatro Municipal
Ingresso: Um brinquedo para a Campanha de Natal
Locais de troca: CeSC e Relações Públicas
Dia 30:
9h30 - Cultos Religiosos na Capela do Batalhão
20h - Concerto da Banda de Música no Teatro Municipal
Ingresso: Um brinquedo para a Campanha de Natal
Locais de troca: CeSC e Relações Públicas
Dia
01:
10h - Formatura no Pátio de formaturas Brigadeiro Sampaio
10h - Formatura no Pátio de formaturas Brigadeiro Sampaio
"PREÇO BAIXO É SÓ AQUI "
Endereço: Av. Leite de Castro, 430 - Fábricas, São João Del Rei -
Telefone: (32) 3371-3133
IMACULADA
CONCEIÇÃO É CELEBRADA EM SÃO JOÃO DEL-REI
Padroeira
de seis Paróquias da Diocese, Nossa Senhora da Imaculada Conceição
é celebrada em São João del-Rei.
Na
Paróquia da Imaculada Conceição serão celebradas missas às 7h e
às 15h.
Dia
29:
18h30 - Ofício
18h30 - Ofício
Dia
30:
18h30 - Adoração
18h30 - Adoração
Dia
01:
15h - Terço
18h30 - Adoração do Santíssimo Sacramento, Confissões e Benção
19h - Missa
15h - Terço
18h30 - Adoração do Santíssimo Sacramento, Confissões e Benção
19h - Missa
Dia
02:
19h - Ofício
19h30 - Missa e Novena
19h - Ofício
19h30 - Missa e Novena
Dia
03:
9h - Missa
18h - Adoração e Benção
19h - Novena
9h - Missa
18h - Adoração e Benção
19h - Novena
Dia
04:
18h30 - Ofício
19h - Missa e Novena
18h30 - Ofício
19h - Missa e Novena
Dia
05:
14h30 - Terço das mulheres
18h30 - Recitação do terço
19h - Missa e Novena
14h30 - Terço das mulheres
18h30 - Recitação do terço
19h - Missa e Novena
Dia
06:
18h30 - Ofício
19h - Missa e benção
18h30 - Ofício
19h - Missa e benção
Dia
07:
18h30 - Adoração
19h - Missa e Novena
18h30 - Adoração
19h - Missa e Novena
Dia
08:
6h - Alvorada festiva
7h, 9h, 15h e às 18h30 - Santa Missa
12h - Homenagem a Nossa Senhora com sinos e fogos
18h30 - Procissão depois da Santa Missa. Saindo da Avenida 31 de março
6h - Alvorada festiva
7h, 9h, 15h e às 18h30 - Santa Missa
12h - Homenagem a Nossa Senhora com sinos e fogos
18h30 - Procissão depois da Santa Missa. Saindo da Avenida 31 de março
Dia
09:
19h30 - Santa Missa
19h30 - Santa Missa
Dia
10:
7h e às 19h - Santa Missa
9h - Missa
10h - Leilão de gados
11h30 - Feijoada no valor de R$ 5,00
19h - Renovação dos compromissos matrimoniais dos casais que estiverem comemorando 15, 20, 25 e 50 anos de casados.
7h e às 19h - Santa Missa
9h - Missa
10h - Leilão de gados
11h30 - Feijoada no valor de R$ 5,00
19h - Renovação dos compromissos matrimoniais dos casais que estiverem comemorando 15, 20, 25 e 50 anos de casados.
A
Rádio São João del-Rei transmite as Festividades em honra a
Imaculada Conceição diretamente da Paróquia a partir das 15h.
Acompanhe.
Av. Tiradentes,618 loja 01 centro Telefone:
(32) 988925185
Esperamos por você.
MEC
diz que liberou todo o recurso para universidades federais
Segundo
o ministério, esse é o segundo ano consecutivo que a pasta garante
100% do custeio para a rede federal de ensino
O
Ministério da Educação anunciou nesta quarta-feira (29) a
liberação de R$ 1,023 bilhão para universidades, institutos
federais de todo o país e instituições vinculadas à pasta.
Segundo o MEC, esse é o segundo ano consecutivo que a pasta garante
100% do custeio para a rede federal de ensino.
Do
total liberado nesta quarta, R$ 497,04 milhões são referentes a
recursos financeiros discricionários, quantia que, somada ao que já
foi repassado este ano, chega a R$ 7 bilhões. Os outros R$ 525,6
milhões liberados referem-se ao limite de empenho para custeio das
instituições federais de ensino.
A
maior parte do orçamento de custeio liberado (R$ 366,7 milhões),
será repassada às universidades federais, cujo total de recursos
chegará a R$ 5,1 bilhões liberados neste ano. Já a rede federal de
educação profissional, científica e tecnológica receberá R$
158,9 milhões, chegando a R$ 2,21 bilhões de orçamento para
custeio.
Durante
este ano, a falta de recursos para custeio e o contingenciamento
feito pelo governo fez com que diversas universidades federais
relatassem dificuldades financeiras.
SENAC
OFERECE CURSOS GRATUITOS EM SÃO JOÃO DEL-REI
O SENAC São João
del-Rei está oferecendo cursos gratuitos de Assistente Financeiro,
Técnico em Administração e Espanhol Básico.
As
matrículas de cada curso têm datas de início específicas e as
vagas serão preenchidas por ordem de chegada e somente com a
documentação completa.
Datas
para matrícula e disponibilidade de vagas:
05/12 - Assistente Financeiro - 35 vagas
19/12 - Técnico em Administração - 35 vagas
05/01 - Espanhol Básico - 30 vagas
05/12 - Assistente Financeiro - 35 vagas
19/12 - Técnico em Administração - 35 vagas
05/01 - Espanhol Básico - 30 vagas
Detalhes
sobre as cursos: https://goo.gl/mRuIF
Para
outras informações sobre os cursos, documentação necessária e
pré-requisitos, entre em contato através do telefone: 3379 8950 ou
na sede do SENAC que se localiza na Rua Marechal Deodoro, 131,
Centro.
R Marechal Deodoro, 57 - Centro, São João del Rei -
Tel: (32) 3371-6898
SANTA
CASA DA MISERICÓRDIA DE SÃO JOÃO DEL-REI INCENTIVA PRESENÇA DE
FAMILIARES NA UTI
A Santa
Casa da Misericórdia de São João del-Rei está
entre as duas unidades de terapia intensiva de Minas Gerais que
aderiram ao projeto UTI Visitas.
Com
ele, até dois familiares, podem permanecer junto ao paciente por até
12 horas diárias, das 8h às 20h.
O
projeto faz parte de um estudo científico que tem o intuito de
provar que quanto maior a presença da família perto do paciente,
melhor será sua recuperação.
Para
isso, o estudo utilizará comparações da eficácia e segurança de
um modelo de visitação na UTI (12hs/dia) com o modelo de visitação
tradicional.
O
projeto é monitorado através do preenchimento de formulários e são
cadastrados tanto os familiares quanto o paciente.
Ao
todo estão cadastrados 53 pacientes na Santa Casa de João del-Rei.
A
iniciativa surgiu no Hospital Moinhos de Vento, do Rio Grande do Sul.
Fernando
Pimentel busca recursos
para Minas Gerais em Brasília
Governador
se reuniu com presidente do Senado, Eunício de Oliveira, para tratar
do projeto de securitização da dívida ativa do Estado,
que
possibilitará ao governo obter recursos para o 13º salário dos
servidores
O
governador Fernando Pimentel se reuniu nesta quarta-feira (29/11), em
Brasília, com o presidente do Senado, Eunício Oliveira. A pauta do
encontro foi o projeto de lei 204, de 2016, que autoriza operações
de crédito a partir da securitização da dívida ativa do Estado. O
objetivo do governador é conseguir recursos para Minas Gerais quitar
o 13º salário dos servidores estaduais. Os secretários de Estado
de Governo, Odair Cunha, e de Planejamento e Gestão, Helvécio
Magalhães, além do advogado-geral do Estado, Onofre Alves Jr., e
deputados federais, também participaram da reunião.
O
PL 204/16 está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado
e deve ser aprovado na próxima semana. Ele autoriza os estados a
anteciparem, junto aos bancos, recursos que seriam pagos por
devedores da dívida ativa a médio e longo prazo. Desta forma, os
estados conseguiriam, já agora, créditos que só entrariam no caixa
dentro de três ou cinco anos.
A
reivindicação do governador Fernando Pimentel é que o presidente
do Senado coloque o projeto em votação assim que a CAE der o
parecer positivo. Se for aprovado no Senado, o projeto segue
imediatamente para a Câmara dos Deputados. A expectativa do
governador é que o projeto seja aprovado no Congresso Nacional o
mais rápido possível.
“Fomos
recebidos gentilmente pelo presidente Eunício, que se comprometeu a
colocar o projeto em votação tão logo ele seja aprovado na CAE.
Nossa expectativa é de obter de R$ 1,8 bilhão a R$ 2 bilhões junto
aos bancos, recursos que seriam suficientes para pagar o 13º salário
dos servidores estaduais”, disse o governador.
Fernando
Pimentel esclareceu que não se trata de endividamento. “É
antecipação de recursos que já seriam recebidos pelo Estado, que
já estão parcelados. São prestações da dívida ativa”, disse.
Segundo o governador, bancos já foram contactados pelo Estado e
estariam prontos para realizar a operação, tão logo o Congresso
Nacional aprove a medida.
Encontro
com a bancada
No
começo do dia, o governador se encontrou com a bancada federal
mineira para tratar de temas de interesse de Minas Gerais e agradecer
o empenho dos parlamentares. Além do projeto de securitização da
dívida, o governador debateu com os deputados a aprovação da nova
alíquota da Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos
Minerais (Cfem) – os royalties que as empresas pagam ao estado e
municípios pela exploração de minério – e as perdas da Lei
Kandir.
Pimentel
agradeceu à bancada pelos esforços pela aprovação da Medida
Provisória 789 (MP 789) que alterou as alíquotas da Cfem. A
mudança, que elevou as alíquotas de 2% sobre o faturamento líquido
das empresas para 3,5% do faturamento bruto, aumentará a arrecadação
de estados e municípios mineradores e segue agora para votação no
Senado. Ele também pediu que os deputados mantenham a vigilância
para que o presidente Michel Temer sancione a medida o mais rápido
possível após a aprovação no Senado.
O
governador também pediu à bancada mineira “atenção” em
relação às votações que irão garantir o novo regime de
compensação das perdas da Lei Kandir e a securitização da dívida
ativa.
“Foi
uma reunião muito produtiva com deputados de praticamente todos os
partidos. Vim agradecer o empenho da bancada em relação à Cfem e
também discutimos assuntos de interesse do Estado, como projetos de
lei que são muito importantes para nós”, disse o governador.
De
acordo com o secretário de Estado de Governo Odair Cunha,os dois
projetos (compensação pela Lei Kandir e securitização da dívida)
estão prontos para votação tanto na Câmara Federal quanto no
Senado – e são fundamentais para Minas Gerais. “São projetos
que vão garantir o novo regime de compensação das perdas
provocadas pela Lei Kandir e a securitização da dívida ativa do
Estado. É fundamental que Minas Gerais tenha esses recursos
garantidos”, frisou Odair.
A
Lei Kandir, promulgada na década de 1990, desonerou as exportações
de minério de ferro do pagamento de ICMS, causando perdas
bilionárias ao Estado. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
determinou que o Congresso Nacional estabelecesse, ainda neste ano,
mecanismos de compensação pelas perdas da Lei Kandir.
Supremo proíbe uso do amianto
em todo o país.
O
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, (29),
proibir o uso do amianto do tipo crisotila, material usado na
fabricação de telhas e caixas d’água. A decisão dos ministros
foi tomada para resolver problemas que surgiram após a decisão da
Corte que declarou a inconstitucionalidade de um artigo da Lei
Federal 9.055/1995, que permitiu o uso controlado do material.
Com
a decisão, tomada por 7 votos a 2, não poderá ocorrer a
extração, a industrialização e a comercialização do produto em
nenhum estado do país. Durante o julgamento não foi discutido
como a decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do pedido
feito por um dos advogados do caso, que solicitou a concessão de
prazo para efetivar a demissão de trabalhadores do setor e suspensão
da comercialização.
Em
agosto, ao começar a julgar o caso, cinco ministros votaram pela
derrubada da lei nacional, porém, seriam necessários seis votos
para que a norma fosse considerada inconstitucional. Dessa forma, o
resultado do julgamento provocou um vácuo jurídico e o uso do
amianto ficaria proibido nos estados onde a substância já foi
vetada, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas
permitida onde não há lei específica sobre o caso, como em Goiás,
por exemplo, onde está localizada uma das principais minas de
amianto, em Minaçu.
As
ações julgadas pela Corte foram propostas pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) há dez anos ao
Supremo e pedem a manutenção do uso do material. A confederação
sustenta que o município de São Paulo não poderia legislar sobre a
proibição do amianto por tratar-se de matéria de competência
privativa da União. Segundo a defesa da entidade, os trabalhadores
não têm contato com o pó do amianto.
De
acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras
entidades que defendem o banimento do amianto, apesar dos benefícios
da substância para a economia nacional – geração de empregos,
exportação, barateamento de materiais de construção -, estudos
comprovam que a substância é cancerígena e causa danos ao meio
ambiente.
Metade
das crianças e adolescentes faz tarefa doméstica, diz IBGE
Metade
das crianças e adolescentes brasileiros, um contingente de 20,1
milhões de pessoas, realizava afazeres domésticos ou era
responsável pelo cuidado de outras pessoas, como irmãos mais novos,
segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnad Contínua) de 2016 divulgados nesta quarta-feira, 29,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras
716 mil crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos
realizavam trabalho na produção para o próprio consumo da família.
Os
afazeres domésticos ou cuidados de pessoas compõem uma definição
mais ampla de trabalho infantil, dado que essas tarefas podem estar
em conflito com a educação formal, sendo executadas em horário
prolongado ou sob condições perigosas, segundo o IBGE.
"Às vezes esse trabalho infantil fica disfarçado. É uma forma de tentar captar essas crianças que trabalham cuidando de irmãos mais novos, fazendo serviços domésticos. As famílias não veem como um trabalho, mas, às vezes, a criança fica o dia inteiro cuidando da irmã mais nova e não consegue estudar por isso", explicou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.
Entre as crianças e jovens que trabalhavam na produção para o próprio consumo, 91,6% estavam na escola. A desagregação por região mostra que o Norte tem os maiores porcentuais de crianças e adolescentes realizando trabalho na produção para o próprio consumo, seguido pelo Nordeste.
Das 20,1 milhões de crianças e adolescentes que realizavam trabalho relacionado com cuidados de pessoas ou afazeres domésticos (50,2% do total da população na faixa etária de 5 a 17 anos), 95,1% eram estudantes. No Sul e no Centro-Oeste, a proporção de jovens atuando em afazeres domésticos era maior do que a média nacional, com 60,5% e 55,1% do total da faixa etária, respectivamente.
A média de horas semanais destinadas a esse trabalho para uso final próprio (produção para o próprio consumo, afazeres domésticos e cuidados de pessoas), no caso das crianças, foi de 8,6 horas no Brasil em 2016. A região Nordeste foi a que apresentou maior tempo médio de dedicação a essas tarefas, 9,8 horas. "As crianças que já trabalhavam realizaram mais outras formas de trabalho do que as que não estavam ocupadas", disse Maria Lucia, gerente da Pnad.
Entre as crianças e adolescentes que estavam ocupadas em atividades econômicas, 72,3% também trabalharam simultaneamente na produção para o próprio consumo, afazeres domésticos e cuidados de pessoas.
"Às vezes esse trabalho infantil fica disfarçado. É uma forma de tentar captar essas crianças que trabalham cuidando de irmãos mais novos, fazendo serviços domésticos. As famílias não veem como um trabalho, mas, às vezes, a criança fica o dia inteiro cuidando da irmã mais nova e não consegue estudar por isso", explicou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.
Entre as crianças e jovens que trabalhavam na produção para o próprio consumo, 91,6% estavam na escola. A desagregação por região mostra que o Norte tem os maiores porcentuais de crianças e adolescentes realizando trabalho na produção para o próprio consumo, seguido pelo Nordeste.
Das 20,1 milhões de crianças e adolescentes que realizavam trabalho relacionado com cuidados de pessoas ou afazeres domésticos (50,2% do total da população na faixa etária de 5 a 17 anos), 95,1% eram estudantes. No Sul e no Centro-Oeste, a proporção de jovens atuando em afazeres domésticos era maior do que a média nacional, com 60,5% e 55,1% do total da faixa etária, respectivamente.
A média de horas semanais destinadas a esse trabalho para uso final próprio (produção para o próprio consumo, afazeres domésticos e cuidados de pessoas), no caso das crianças, foi de 8,6 horas no Brasil em 2016. A região Nordeste foi a que apresentou maior tempo médio de dedicação a essas tarefas, 9,8 horas. "As crianças que já trabalhavam realizaram mais outras formas de trabalho do que as que não estavam ocupadas", disse Maria Lucia, gerente da Pnad.
Entre as crianças e adolescentes que estavam ocupadas em atividades econômicas, 72,3% também trabalharam simultaneamente na produção para o próprio consumo, afazeres domésticos e cuidados de pessoas.
Governo
de Minas Gerais entrega 824
cadeiras de rodas para 26 entidades
Recursos
para a aquisição são provenientes de emendas parlamentares
O
Governo de Minas Gerais entregou nesta quarta-feira (29/11), em
cerimônia no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, a doação de
824 cadeiras de rodas para 26 entidades e associações de
assistência social. Os recursos para a aquisição das cadeiras são
provenientes de emendas parlamentares. A presidente do Serviço
Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Pimentel,
representou o governador Fernando Pimentel na solenidade e destacou o
compromisso do Governo do Estado de estar próximo aos que mais
precisam.
“Desde
o primeiro dia desta gestão o Governo do Estado deu prioridade ao
diálogo e à participação para governar para os que mais precisam.
Nosso país passa por um momento difícil. Atravessamos uma grave
crise econômica, política e institucional e, nesses momentos,
não tenhamos dúvida, quem mais sofre são os que mais precisam.
Temos ido a todas as regiões do Estado com a Caravana do Servas para
conhecer de perto o trabalho das instituições. Todas elas têm
histórias de muita dedicação, trabalho e resistência para
enfrentar as adversidades do dia a dia. O governo está cada vez mais
presente e só quem vai ao local e conversa com as pessoas pode
compreender essa realidade”, afirmou Carolina.
As
entidades beneficiadas começaram a receber os equipamentos nesta
quarta-feira e a entrega será completada até o início de 2018. As
cadeiras de roda são dobráveis e com suporte para soro. A
expectativa é de que, no ano que vem, seja realizada uma nova fase
de doações de cadeiras de rodas, quando prefeituras também serão
contempladas.
Representando
as entidades beneficiadas pelas doações, a psicóloga voluntária
da Associação de Pessoas com Deficiência de Itaúna (Adefi), Luiza
Conradi, explicou que as cadeiras de rodas fazem uma grande diferença
na vida das pessoas que precisam desses equipamentos. “Isso
significa muito para todos nós. Significa muito para as pessoas com
deficiência a liberação destas cadeiras de rodas. É a
possibilidade de elas acessarem e ocuparem seu lugar de direito.
Esses equipamentos trarão para nós uma possibilidade de acesso e
ocupação de espaços públicos que são nosso por direito,
possibilitando exercer a cidadania de forma total”, disse.
Para
o deputado Agostinho Patrus, que representou a Assembleia Legislativa
de Minas Gerais na solenidade, as doações representam o trabalho do
Estado na busca por encontrar soluções para os problemas dos
mineiros.
“A
solidariedade e trabalho do governo Fernando Pimentel se
volta a todos os cantos de Minas Gerais, para aqueles que necessitam
de seu apoio e trabalho. Essas cadeiras são de uma imensa
demanda no nosso estado e no Brasil, de atender a mobilidade, atender
aquelas pessoas com deficiência que precisam e vão
ter uma vida mais digna e uma possibilidade maior de alcançar
os lugares onde precisam ir e estar", completou.
Também
compareceram ao evento, a secretária de Estado de Educação, Macaé
Evaristo e os deputados estaduais Arlete Magalhães e Elismar Prado.
Moreira Franco diz que reforma
da Previdência atingirá apenas
20% da população
Em
mais uma investida da estratégia para quebrar a resistência de
parlamentares e da sociedade em torno da reforma da Previdência, o
ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, postou
um vídeo e algumas mensagens do Twitter para destacar os pontos que
foram retirados da proposta original, na versão mais enxuta que foi
apresentada semana passada. "Estão dizendo por aí, na
tentativa de confundir as pessoas, que a reforma da Previdência irá
mexer nos direitos dos mais pobres. É mentira! Essa reforma atinge
apenas 20% da população, os mais ricos, claro, que não querem que
nada mude", escreveu Moreira. O
ministro destacou ainda que a reforma "não muda nada para
trabalhadores rurais, para os que recebem o BPC (Benefício de
Prestação Continuada), salário mínimo e para os já aposentados".
"E mais, vai garantir que todos continuem recebendo o benefício.
Por isso, os parlamentares devem ter consciência e compromisso com a
reforma e o povo", cobrou Moreira na mensagem.
No vídeo, o ministro diz ainda que a retirada dos trabalhadores do campo da reforma "é uma demanda que fala diretamente ao número imenso de brasileiros que precisam ter esse direito respeitado", diz.
No texto simplificado do relator deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), todos os artigos que alteravam regras de aposentadoria dos trabalhadores rurais e que tratavam de mudanças no pagamento do BPC, pago a idosos e pessoas com deficiência carentes, foram retirados.
No vídeo, o ministro diz ainda que a retirada dos trabalhadores do campo da reforma "é uma demanda que fala diretamente ao número imenso de brasileiros que precisam ter esse direito respeitado", diz.
No texto simplificado do relator deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), todos os artigos que alteravam regras de aposentadoria dos trabalhadores rurais e que tratavam de mudanças no pagamento do BPC, pago a idosos e pessoas com deficiência carentes, foram retirados.
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