domingo, 12 de fevereiro de 2017

Militares de São João del Rei embarcaram para Vitória.

Até esta sexta-feira (10), 340 embarcaram para o ES.
Eles irão ajudar no patrulhamento na capital e no interior.


Mais 260 militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) do Exército Brasileiro, com sede em Juiz de Fora, foram deslocados para trabalhar no patrulhamento em cidades no Espírito Santo. Após a chegada de novas ordens, três tropas embarcaram no Aeroporto Francisco Álvares de Assis e uma tropa saiu de Barbacena para Vitória (ES) entre a tarde de quinta (9) e a manhã desta sexta-feira (10).
Polícia Militar (PM) saiu das ruas na madrugada do último sábado (4) no Espírito Santo. Com isso, os criminosos têm aproveitado para saquear lojas, cometer assaltos e homicídios na grande Vitória e em cidades do interior.
Até este momento, 340 militares do Exército da Zona da Mata e Vertentes foram ajudar no patrulhamento. Na tarde desta quinta-feira, viajaram 40 militares, além dos 80 que embarcaram de manhã.
Por volta de 7h desta sexta-feira, partiu uma tropa de mais 80 militares do 10º Batalhão de Infantaria Leve.
No meio da manhã, estavam prontos para viajar mais 80 do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve e também do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Santos Dumont.
Também nesta sexta, embarcaram em Barbacena mais 40 militares do 11º Batalhão de Infantaria de Montanha de São João del Rei, no Campo das Vertentes.
De acordo com o chefe da Seção de Comunicação Social em Juiz de Fora, major Alexandre Nepomuceno, todos os militares estão preparados para o embarque imediato, caso chegue ordem de enviar mais tropas. Não há previsão de quanto tempo permanecerão no Espírito Santo.
Major Nepomuceno reforçou que a maioria dos militares embarcados possui experiência em missões de garantia da lei e da ordem, após trabalho na Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e na pacificação do Complexo da Maré.
Ajuda nacional
Até a tarde desta quinta-feira (9), 
1.740 militares, entre Exército e Força Nacional de Segurança, estão no estado. Na quarta-feira (8), o governo do Espírito Santo transferiu o controle da segurança às Forças Armadas para o general Adilson Carlos Katibe, que chefia a força-tarefa das Forças Armadas no Espírito Santo. Katibe disse que o número de militares chegará a 3.000 até o fim de semana. A atuação se concentra na Grande Vitória.

Crise no Espírito Santo causa mortes e prejuízos (Foto: Editoria de Arte/G1)Crise no Espírito Santo causa mortes e prejuízos (Foto: Editoria de Arte/G1)
Onda de crimes
Desde sábado (4), 
familiares dos militares bloqueiam a porta dos batalhões e não os deixam  saír para fazer o policiamento. O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) aponta 101 mortes violentas durante esta semana.
As ruas ficaram desertas, as aulas foram suspensas, os funcionários dispensados e postos de saúde fechados. Nessa quarta-feira (8), os policiais civis decidiram parar as atividades após a morte de um colega. FONTE: G1Zona da Mata.



HORÁRIO DE VERÃO TERMINA NO PRÓXIMO DIA 19


O Horário de Verão termina no próximo dia 19, terceiro domingo do mês de fevereiro. A zero hora de domingo os relógios deve ser atrasados m uma hora, voltando para 23h da noite.
O horário brasileiro de verão é a alteração da hora oficial, em algumas regiões do país, por um período determinado, em uma hora, sendo que no seu término os relógios são atrasados em uma hora. O horário de verão é uma determinação da presidência da república através da Casa Civil com o decreto Nº 6.558, de 08 de setembro de 1988. O decreto determina que o horário de verão deverá ser encerrado no terceiro domingo de fevereiro, exceto se for o domingo que antecede o carnaval que então deverá ser encerrado no domingo seguinte.
O horário é implantado nos estados Rio Grande so Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

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Jovem é diagnosticado com leishmaniose em São João del Rei

Último registro da doença na cidade histórica foi há 20 anos.
Testes foram feitos no cachorro da vítima pra avaliar possível contaminação.

Um jovem de 19 anos foi diagnosticado em janeiro com leishmaniose visceral em São João del Rei. Há 20 anos não era registrado um caso da doença, conhecida como “Calazar”, na cidade histórica. O cachorro da vítima foi examinado e os testes foram encaminhados a Juiz de Fora, para confirmar se ele também foi contaminado.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que, para o diagnóstico da doença em caninos, são utilizados dois testes - o “rápido”, que é disponibilizado aos municípios e o “Elisa”, que vai para os laboratórios macrorregionais. O órgão esclareceu que a redistribuição aos municípios dos testes rápidos ocorre normalmente em todo o estado. Já em relação aos testes Elisa, houve um pequeno desabastecimento na primeira semana de fevereiro, mas os novos lotes já chegaram do Ministério da Saúde (MS) e estão sendo distribuídos.
O jovem é filho da secretária Luciana Carvalho. Ela explicou que o rapaz teve dores pelo corpo, febre e perdeu 10 Kg em duas semanas. Ele chegou a ficar internado por 16 dias em um hospital da cidade e precisou fazer transfusão de sangue.
A suspeita era de dengue e mais nada. Febre muito alta, dor no corpo, emagrecimento, diarreia, dor atrás dos olhos, coisas assim. A gente começou a suspeitar de outras coisas porque o quadro clinico só piorava, a febre não diminuía e ele teve que ser internado para fazer uma verificação maior, uma investigação mais profunda”, contou.

Ciclo de transmissão de laishmaniose em cães e
humanos (Foto: Reprodução/RBS TV)
O diagnóstico para leishimaniose  só veio após o sexto exame. A doença é transmitida pela picada do “mosquito palha”, um inseto muito pequeno, que tem de um a três milímetros de comprimento. O mosquito pode picar o ser humano e alguns animais, principalmente cachorros.
Para Carvalho, a hipótese mais provável é a de que o filho tenha sido picado durante uma pescaria. “Ele gosta muito de pescar e a gente tem muita mata aqui, muito lago. Tem muito pé de manga, de goiaba e pouco consumo. Essas frutas que caem entram em putrefação e é um dos lugares que gosta de ficar. O cachorro era o companheiro dele, até mesmo por segurança”, disse.
O animal é da raça Burriler e há alguns meses apresentou machucados nas orelhas, queda de pelo e apetite menor que o habitual. Por isso, os agentes de zoonoses da cidade fizeram um teste rápido nele e em outros cachorros do bairro em que a família mora. Foi retirada uma gota de sangue da orelha do animal e a ela foi misturado um reagente.
De acordo com o coordenador da zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde da cidade, Valdisnei Lopes, o material vai ser encaminhado para análise posterior em Juiz de Fora. “Vamos separar o soro e encaminhar para a confirmação deste exame feito no campo. Confirmando, o proprietário (do cão) tem duas opções - o tratamento ou a eutanásia do animal”, explicou.
Lopes ressaltou que a higiene é a melhor forma de prevenção da doença. “Manter animais limpos, especialmente quando a pessoa tem árvores frutíferas, porque a fruta cai e vai apodrecer. Este mosquito dá em materiais em decomposição. É o mesmo sistema usado para a dengue - manter os locais limpos”, explicou.
Casos em MG
Nos últimos quatro anos, os registros de leishimaniose aumentaram em todo o estado. Em 2013, a SES-MG confirmou 318 casos. No ano seguinte foram 363. Em 2015, 448 registros e, em 2016, 497. O número de mortes também passou de 34 em 2013 para 48 em 2016.
Em caso de suspeita de que animais estejam contaminados, os proprietários devem procurar os centros de zoonoses de cada município. Em São João del Rei o órgão fica na Praça Bom Jesus do Matozinhos, n° 11, no Bairro Matozinhos. O telefone para contato é o (32) 3373-0295.

FONTE: G1Zona da Mata.
      TELEFONE:(32) 33239455 ALEXANDRE RIVETTI


Passagem de ônibus sofre reajuste de 9% em São João del Rei
Usuários do transporte coletivo consideram o aumento abusivo.
Tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3,00

Andar de ônibus em São João del Rei ficou R$ 0,25 mais caro desde o último sábado (4). A passagem que era R$ 2,75 passou para R$ 3. O reajuste foi de 9% e, segundo os usuários, esses centavos a mais devem pesar no fim do mês. Para quem usa o transporte duas vezes por dia, seis vezes por semana, o gasto com a passagem vai ser de R$ 144, por exemplo, e antes era de R$ 132.
Segundo o Conselho Municipal de Trânsito, o aumento no valor da passagem foi um pedido da empresa responsável pelo transporte público na cidade. Ela alegou um reequilíbrio nas contas por causa do aumento dos gastos com combustível, manutenção, folha de pagamento de funcionários e impostos.
O pedido inicial da empresa para o Conselho Municipal de Trânsito era de que o valor da tarifa custasse R$ 3,55, mas foi negado, conforme o vice presidente do conselho, Aracélio Santos. "A partir do valor proposto foi feita uma votação no conselho e decidimos que o reajuste não poderia passar de R$ 3, levando em consideração a situação do país, pois no momento o valor seria abusivo. A gente entende a parte da empresa nas questões de prejuízos. Então, ofertamos um menor valor e a presidente da empresa aceitou a proposta do Executivo", ressaltou Santos.
Licitação suspensa
Desde 2013 o município enfrenta problemas no transporte público. Na época, um juiz da cidade 
cancelou o processo licitatório da empresa que atua nos coletivos. Com a suspensão, a Prefeitura foi obrigada a abrir um novo edital.
Em 2014, a administração municipal contratou uma empresa para elaboração do projeto que seria a base do edital lançado em 2015. A atual empresa de transporte ganhou a licitação, mas o processo foi suspenso e está sendo analisado pelo Tribunal de Contas do Estado.
"A licitação está homologada. Entramos com recurso no TSE, mas o contrato ainda não foi assinado com a presidente porque o Tribunal está averiguando a documentação para o Executivo fazer a contratação da empresa. Foram cinco empresas participantes do processo licitatório, sendo que três não apresentaram os documentos exigidos, como a empresa atual apresentou o menor valor, ela ganhou a licitação", explicou o vice-presidente.

FONTE: G1Zona da Mata.

Setor metalúrgico espera por mudança nas Vertentes

Atividade corresponde a 45% da economia de São João del Rei.
Houve 227 demissões em 2016 e 20 em janeiro deste ano
.

As indústrias metalúrgicas do Campo das Vertentes passam por um momento de expectativa depois de sofrer retração nos últimos anos. De acordo com os dados do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (SindMetal), foram 227 rescisões em 2016 nas indústrias de São João del Rei.
O setor corresponde a 45% da economia da cidade, e o desemprego preocupa os diretores do sindicato. Só em janeiro desse ano, o número de demitidos já corresponde a 10% das demissões do ano passado. Foram 20 funcionários desligados da indústria. A expectativa é que as medidas do governo em relação à economia e também a reforma da previdência revertam esse cenário.
O presidente da SindMetal de São João del Rei, Arnaldo Neves dos Passos, acredita que para a classe trabalhadora a expectativa para o setor seja negativa. "Essas demissões trazem uma preocupação muito grande, porque esses números tendem a aumentar muito mais em relação ao porte da cidade e da região", destacou.
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Projeto quer reconhecer a viola caipira como patrimônio imaterial

Desde a colonização, diversas citações na literatura brasileira testemunham ser a viola, se não o mais popular, certamente um dos mais importantes instrumentos do país

Em alguns trechos de “Grande Sertão: Veredas”, a viola é o único instrumento musical a figurar repetidas vezes na narrativa. O personagem principal, Riobaldo, fala do instrumento, e é perceptível que ele conhecia as famosas violas de Queluz (hoje, Conselheiro Lafaiete), município mineiro que chegou a ter 15 fábricas do instrumento. “Só um bom tocador de viola é que podia remir a vivez de tudo aquilo” e “sossego traz desejos. Eu não lerdeava; mas queria festa simples, achar um arraial bom, em feira-de-gado. Queria ouvir uma bela viola de Queluz, e o sapateado dos pés dançando” são alguns trechos da obra-prima de Guimarães Rosa.

Desde a colonização, diversas citações na literatura brasileira testemunham ser a viola, se não o mais popular, certamente um dos mais importantes instrumentos do país. Presente de Norte a Sul no Brasil, a viola possui diferentes formatos e “sotaques”. A mais difundida, a caipira, reúne o maior número de tocadores, principalmente em Estados como São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, claro, Minas Gerais. “A viola tem a importância de ter sido o primeiro instrumento de acompanhamento de canto a chegar ao país, testemunhando de perto nossa história até os dias atuais. Sua ligação com nossas raízes, portanto, é a base de tudo o que é desenvolvido musicalmente até hoje tratando-se de música brasileira. O samba, como conhecemos, por exemplo, advém dos lundus, que eram tocados em viola”, explica o músico, produtor e gestor cultural mineiro João Araújo, que já declarou que “a viola deveria estar para Minas assim como a Bossa Nova está para o Rio de Janeiro”.

Felizmente violeiros e pesquisadores estão chamando atenção para a relevância dele para a cultura brasileira. Recentemente, um projeto encaminhado pelo próprio Araújo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) busca o reconhecimento da viola caipira como patrimônio imaterial brasileiro.

Centros urbanos. Introduzida no país pelos portugueses, a viola se modificou em solo nacional e, de acordo com Roberto Corrêa, músico e pesquisador, ela, até o final do século XVIII, foi o principal instrumento de acompanhamento do Brasil. “Naquele momento, ela era encontrada tanto no campo quanto nas cidades. Ainda não existia aqui o violão, e o instrumento de acompanhamento por excelência no país era a viola. Com a chegada do violão, ela desapareceu das cidades, permanecendo no meio rural”, diz Corrêa.

A partir de 1960, no entanto, ele identifica uma retomada da viola nos centros urbanos. O que, de acordo com Corrêa, foi alavancado pela atuação de violeiros como Julião e Tião Carreiro. Outro fator que contribuiu para isso foi a repercussão da música “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo Barros, que dividiu o primeiro lugar do Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, com “A Banda”, de Chico Buarque de Holanda, além da criação da primeira orquestra de violeiros em Osasco (SP), em 1967.

“Na década de 1960 foi gravado o primeiro disco de música instrumental de viola por Julião, que tinha o apelido de Rei da Viola. No mesmo período, Tião Carreiro compôs ‘Pagode em Brasília’, criando um ritmo novo e sincopado na música caipira, que ele batizou de pagode. Essa batida virou uma febre. Começaram a surgir também as primeiras composições de música erudita para viola. Uma figura importante nesse momento foi Theodoro Nogueira”, explica o pesquisador.

“Outro acontecimento importante foi o fato de ‘Disparada’ ter ganhado o festival, porque ela trazia a viola na sua composição e isso foi muito celebrado pelas duplas caipiras. A partir daí, as pessoas começaram a dizer que a viola havia voltado para a cidade”, completa Corrêa.


UNESCO

Próximo passo é fazer da viola patrimônio mundial

Antes de comunicar ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) o interesse de transformar a viola caipira em bem imaterial, João Araújo pesquisou durante três anos. “Agora que o pedido foi feito serão realizados estudos e consultas com antropólogos e historiadores que vão analisar minha requisição”, afirma.

Araújo lidera uma campanha nacional ao contactar violeiros de várias regiões. Ele também antecipa que seus objetos não se limitarão às fronteiras nacionais e que está acionando também músicos do exterior. “Além de contar com o apoio de vários violeiros do Brasil, estou convidando outros de Portugal para se juntar à gente e, assim, conseguirmos levar essa proposta depois à Unesco, tornando esse instrumento, em seguida, patrimônio da humanidade”.

Renato Andrade. Também violeiro e pesquisador, Paulo Freire ressalta a influência da obra do compositor mineiro Renato Andrade na evolução técnica do instrumento e na entrada dele, até então conhecido por acompanhar duplas caipiras, nas salas de concerto do Brasil e do exterior. “Na década de 1970, Renato gravou um disco instrumental que deixou César Guerra-Peixe (compositor de música erudita) impressionado e interessado em saber de onde vinha o instrumento com aquela sonoridade”. Ele lembra que Andrade questionava o preconceito dos músicos com a viola. “Ele dizia: ‘viola é que nem mortadela. Todo mundo come, mas tem vergonha de comer na frente dos outros’. Ou seja, todo mundo gostava de viola, mas na hora de falar dela em público, os músicos ficavam com o pé atrás”.

PRESERVAÇÃO

Inventário das violas mineiras em processo

Além da iniciativa proposta por João Araújo, que busca o reconhecimento da viola caipira como patrimônio imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), outra ação tem sido realizada, paralelamente, a nível estadual. Está à frente disso, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que, neste ano, está começando a elaborar um inventário dos modos de fazer e das formas de tocar a viola em território mineiro.

Françoise Jean de Oliveira Souza, diretora de proteção e memória do Iepha-MG, afirma que este projeto visa proteger os ofícios e a arte de interpretar a viola, tornando os dois patrimônios imateriais de Minas Gerais. “Em 2015, a secretaria Estadual de Cultura recebeu a Associação Nacional de Violeiros do Brasil que sugeriu a realização desse estudo. Nós o incorporamos em nosso planejamento e após finalizarmos o trabalho com as folias de Minas, que adquiriram esse mesmo reconhecimento agora, nós estamos nos dedicando à viola”, acrescenta Souza.

De acordo com ela, a ideia é, até o próximo mês, tornar pública uma plataforma no site do Iepha-MG que vai permitir o cadastro de luthiers especializados na confecção do instrumento e dos diversos mestres da viola.

“Para que esse projeto tenha sucesso é preciso contar com ajuda dos municípios. Nós estamos falando de um Estado enorme, que tem uma diversidade cultural imensa. Então, nossa intenção é mapear as formas de tocar a viola e as diversas maneiras de produzi-la também”, afirma a gestora, que ressalta o lugar fundamental da viola entre as manifestações da cultura popular.

“A gente percebe que ela perpassa diversas festas populares, como as folias de reis, o congado e a marujada. Ela é o grande elo que liga essas várias manifestações culturais, tendo um papel estruturante em nossa cultura e em nossas diversas formas de nos expressar. Por isso, ao salvaguardar a viola, e nossas formas de fazê-la e tocá-la por extensão, nós também estamos salvaguardando todas essas outras ramificações culturais que estão associadas a ela”, conclui Souza. 


REPERCUSSÃO

Uma trajetória de resistência

FOTO: RUI MENDES/DIVULGAÇÃO
Chico Lobo
Valores. Para Chico Lobo, viola é sinônimo de coletividade
Enquanto a viola deixou os centros urbanos, a partir do século XIX, a viola caipira permaneceu profundamente conectada às manifestações culturais do campo, onde também se estabeleceu como um emblema de resistência. Para o violeiro Chico Lobo, o gesto de torná-la patrimônio imaterial brasileiro pode honrar essa trajetória e ressaltar valores que ele considera pertinentes aos dias atuais.

“A viola em si traz sentimentos que são mais do que necessários diante do que estamos vivendo hoje. São sentimentos de coletividade, de amor, de fé e de amizade. Ela recupera essa ideia de ‘cumpadricidade’. Essa é uma palavra que eu uso pra falar dessas relações de cumadre, cumpadre, em que as pessoas se reúnem para celebrar ou para ajudar uns aos outros”, afirma Lobo.

Bilora, também violeiro, celebra a iniciativa e frisa como ela pode contribuir para reforçar a representatividade da viola. “A sonoridade dela remete ao universo rural, do homem simples, com suas histórias e seu modo de cantar. Traz também consigo essa cultura da folia, e acho que também a de uma resistência à expulsão desse homem do campo para a cidade. A viola está aí também para contar todas essas narrativas”, sublinha ele.

Wilson Dias, por sua vez, frisa que o reconhecimento da viola caipira como patrimônio imaterial pode ajudar na valorização de muitos mestres responsáveis por manter essa tradição de pé. “Esse reconhecimento pode abrir um mundo de possibilidades, e eu acredito que ele pode facilitar muita coisa e favorecer o processo de expansão desse instrumento. Acredito que isso deve ser pensado na perspectiva de se desenvolver políticas públicas voltadas à preservação do instrumento e à valorização de seus mestres, que sem dúvida foram as figuras que impediram que esse instrumento desaparecesse”, declara Dias.

O músico Joaci Ornelas observa que, embora a viola tenha se diversificado, para além de sua presença no ambiente rural, ela mantém um lastro histórico a ser preservado e recordado ao longo do tempo. “O músico que quiser trazer uma outra linguagem para o universo da viola, por mais que ele se distancie daquelas referências, lidará com elas porque são fortes e permanecem na trajetória do instrumento, que é algo bem próprio do Brasil, não há algo igual fora daqui”, diz Ornelas.

Pedro Alexandrino, luthier e idealizador da Orquestra de Viola Caipira de Jovens Luthiers, formada em Barão de Cocais (MG), considera a elevação da viola caipira como patrimônio, algo capaz de esclarecer o papel formativo ligado a ela. “A viola é uma desenvolvedora de cultura. Então, isso é algo extremamente importante. É louvável a atitude de João Araújo em buscar esse reconhecimento. Esse é um dos instrumentos que mais representa o Brasil e vem crescendo muito nos últimos anos. A sonoridade da viola é algo autêntico, que nos remete a nossa raiz, e, ao torná-la patrimônio, podemos valorizar isso e sempre lembrar as novas gerações de onde nós viemos”, conclui Alexandrino.
BISPO DOM CÉLIO ESCREVE MENSAGEM AGRADECENDO ORAÇÕES
Na tarde desta terça-feira, 07, o bispo diocesano de São João del-Rei, Dom Célio de Oliveira Goulart, encaminhou ao clero e ao povo diocesano uma circular, juntamente com uma mensagem, manifestando os agradecimentos pelas orações, esclarecendo sobre seu estado de saúde e informando sobre as medidas administrativas que serão tomadas na Diocese nesse período de tratamento. Confira:
Meus queridos amigos de toda Diocese de São João del Rei. Deus é muito bom e generoso! Ele realiza maravilhas a cada momento, como aconteceu comigo! E graças às orações de cada um de vocês consegui superar um grave momento em minha vida. Vocês rezaram, Deus cuidou e os médicos foram muito eficientes. Muito obrigado a todos.
Deverei continuar meu tratamento de quimioterapia em Juiz de Fora, acompanhado pela mesma equipe médica. Por isso, continuem rezando por mim. Não se preocupem em vir me visitar. Faça uma visita a mim com suas orações. Coloquem-me sempre diante de Deus. Quando os médicos me liberarem, irei vê-los em São João Del Rei. 
Nos meus momentos de oração pessoal tenho agradecido a Deus por tantas manifestações de bondade recebidas de todos. Que sejam também vocês agraciados pela proteção de Deus.”
 
 
Além da mensagem Dom Célio encaminhou uma circular, apresentando as alterações administrativas que serão realizadas durante o período de tratamento. Nela consta a suspensão das Visitas Pastorais e o remanejamento quanto as celebrações do Sacramento do Crisma.

Veja: Fonte: Diocese

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  • ALUNOS DA UFSJ RECOLHEM MATERIAIS RECICLÁVEIS PARA TRANSFORMAR EM BRINQUEDOS


    Alunos da empresa júnior de Engenharia Elétrica – EJEL, da Universidade Federal de São João del-Rei, estão recolhendo materiais para serem reutilizados e transformados em brinquedos para crianças carentes.
    A diretora administrativa da empresa júnior, Fernanda Drummond, conta que a ideia surgiu durante uma reunião da EJEL – que, durante todo o ano, realiza diferentes projetos socioambientais. “A EJEL possui uma responsabilidade socioambiental com a cidade devido ao acolhimento da mesma com nós, estudantes”, explica ela.
    Os materiais que podem ser doados são garrafas pet, latas de leite em pó, caixas de leite vazias, barbante ou cordão de varal, cola, tinta e fita adesiva. Também, é necessária a doação de farinha, sal e óleo.
    As doações devem ser feitas no Campus Santo Antônio que fica localizado na Praça Frei Orlando,170. Segundo Fernanda, há uma caixa de papelão na portaria onde podem ser deixadas as garrafas pet, as latas e as caixas de leite. Já os demais materiais devem ser entregues na sala da EJEL, número 3.19 do prédio principal.
    Como a UFSJ vai entrar de férias de fevereiro a março, os alunos vão utilizar desse tempo para a produção de brinquedos – que deverão ser entregues para as crianças e creches já na primeira semana após a volta às aulas. “Nós também vamos passar um tempo com as crianças, fazer brincadeiras e gincanas”, conta a estudante.
    Aqueles que desejarem outras informações sobre a doação, podem ligar para o telefone da empresa júnior (32) 3379-2532.

    Fonte: Casa Verde UFSJ

    Escola de Arte Cantábile

    RUA :SANTO ANTONIO, 05- TEJUCO   
    TEL (032) 33726073

    CALENDÁRIO DE SAQUE DE CONTAS INATIVAS DO FGTS SERÁ DIVULGADO SEMANA QUE VEM
    Caixa Econômica Federal informou que vai anunciar na semana que vem o calendário do saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além do cronograma de saque, será divulgado também o esquema de como será feito o pagamento.
    Quem tem direito
    Tem direito a sacar o dinheiro do FGTS quem tem saldo em uma conta inativa até 31 de dezembro de 2015. São mais de 10 milhões de pessoas, segundo cálculos do governo. Uma conta fica inativa quando deixa de receber depósitos da empresa devido à extinção ou rescisão do contrato de trabalho. O trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015. No entanto, não é possível sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual.
    Como consultar o saldo
    O trabalhador pode consultar o saldo pelo site da Caixa ou do próprio FGTS e através de aplicativo para smartphones e tablets (com versão para Android, iOS e Windows). É possível ainda fazer um cadastro para receber informações do FGTS por mensagens no celular ou por e-mail.
    Fonte: G1

    CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

    Visita anual ao ginecologista garante diagnóstico precoce
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    Tumor afeta 500 mil mulheres por ano, sendo a maioria delas antes dos 50 anos


    O câncer de colo de útero é um dos tumores mais frequentes na população feminina, sendo menos comum apenas que o câncer de mama e o de intestino grosso, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
    A doença faz cerca de meio milhão de vítimas a cada ano, tendo a maioria das pacientes menos de 50 anos de idade. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou a ocorrência de 16.340 novos casos só em 2016.
    O que muitas mulheres não sabem é que a visita regular ao ginecologista pode garantir a detecção do tumor antes que ele se torne mortal. “Felizmente, nos dias de hoje, o diagnóstico da doença tem sido mais precoce, quando o tumor ainda não se tornou invasivo”, explica o oncologista Amândio Fernandes, diretor da Oncomed-BH, clínica especializada no tratamento da doença.
    Segundo ele, isso é fundamental para o sucesso do tratamento. “Quanto antes ocorre o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menores os efeitos adversos provocados pelo tratamento. Quando o tumor é diagnosticado em fases iniciais, as chances de cura estão acima de 90%. Proporcionalmente, à medida que a doença avança, as chances reduzem bastante”, destaca Fernandes.
    Fatores de Risco. O HPV (papilomavírus humano) e a prática de sexo sem prevenção – que favorece a sua infecção e persistência – constituem os principais fatores de risco para o câncer de colo uterino. “O início precoce da vida sexual, a existência de múltiplos parceiros, a história clínica de doenças sexualmente transmissíveis e o relacionamento sexual com parceiro promíscuo sem uso de preservativos devem ser considerados fatores de risco”, enumera o oncologista.
    Segundo ele, atualmente existem mais de cem tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar o trato anogenital. “Os tipos 16 e 18 estão associados a 70% dos casos de câncer de colo de útero. Os tipos 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e dos papilomas laríngeos, não são considerados causadores de câncer”, frisa.
    O especialista esclarece, ainda, que o período de desenvolvimento do câncer de colo uterino, desde o surgimento das lesões iniciais até sua fase mais avançada, é muito longo e pode durar anos. “Na história natural desse tipo de tumor, inicialmente ocorrem lesões (carcinoma in situ). A partir delas surge o carcinoma invasor que, uma vez instalado, vai crescer e ocupar todo o colo do útero, podendo se disseminar para os órgãos próximos, como a vagina, o reto e a bexiga”, explica o médico. Ele ressalta que, numa fase mais avançada, o tumor pode comprometer linfonodos (ínguas) e órgãos mais distantes.
    Sintomas. As manifestações clínicas da doença surgem à medida que o tumor se desenvolve. Nas fases iniciais, as pacientes não apresentam sintoma algum. “Isso demonstra a importância da consulta ao ginecologista anualmente”, reforça Fernandes.
    Com o avanço do câncer de colo de útero, a paciente pode apresentar corrimento e sangramento vaginal espontâneo ou após a relação sexual. “Em um estágio mais avançado, podem surgir dores na pelve, devido ao crescimento local da doença, além de outras manifestações associadas ao envolvimento de outros órgãos, como sintomas urinários ou intestinais”, afirma Fernandes.
    O tratamento depende do tamanho do tumor e do comprometimento ou não das estruturas locais e à distância. “As modalidades terapêuticas disponíveis são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, que podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação entre elas”, diz.


    PROTEÇÃO

    Prevenção passa pela vacina e por exames anuais

    A prevenção primária de câncer de colo de útero está relacionada, sobretudo, à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV ocorre principalmente por via sexual.
    Após o início da atividade sexual, a possibilidade de contato com o HPV aumenta progressivamente. “Cerca de 25% das adolescentes apresentam infecção pelo HPV durante o primeiro ano após iniciação sexual, e três anos depois esse percentual aumenta para 70%”, alerta o oncologista Amândio Fernandes.
    O especialista explica que o uso do preservativo (camisinha) deve ser sempre recomendado como prevenção, porém ele não é capaz de evitar completamente a contaminação. Por isso, outros métodos devem ser combinados, como a vacina. “Atualmente, existem duas vacinas contra HPV aprovadas e que estão comercialmente disponíveis: a vacina quadrivalente (que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18) e a bivalente (que protege contra HPV 16 e 18)”, comenta Fernandes.
    Segundo ele, ambas são mais eficazes em meninas que ainda não iniciaram a vida sexual. O oncologista destaca, também, que as vacinas protegem apenas contra dois tipos oncogênicos de HPV (tipos 16 e 18), responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. Assim, 30% dos tumores causados pelos outros tipos oncogênicos de HPV vão continuar ocorrendo.
    “Por esse motivo, é imprescindível manter a realização do exame preventivo. O papanicolau é a principal estratégia para detectar lesões precursoras do câncer de colo uterino e fazer o diagnóstico precoce da doença. Mesmo as mulheres que receberam a vacina anti-HPV devem se submeter ao exame preventivo, pois 30% dos casos da doença não são cobertos pela vacina”, finaliza.



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