Dilma escolhe berço político da família de Aécio para anunciar PAC

Em meio ao embate antecipado da corrida presidencial de 2014, a presidente Dilma Rousseff escolheu São João del Rei, berço político da família do senador e provável candidato a presidente em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG, para anunciar nesta terça-feira, 20, o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2) Cidades Históricas. O projeto prevê a liberação de R$ 1,6 bilhão em três anos para a recuperação de bens tombados em 44 cidades de 20 Estados, incluindo municípios comandados por opositores como Arthur Virgílio, atual prefeito de Manaus e um dos principais críticos do governo petista quando estava no Senado.

O programa anunciado nesta terça por Dilma havia sido divulgado por seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não foi para a frente. O anúncio foi feito por Lula em 21 de outubro de 2009, em Ouro Preto, na região central de Minas, ao lado do então governador Aécio Neves e com a presença da própria Dilma Rousseff, que à época ocupava o cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Na ocasião, o projeto previa a liberação de R$ 890 milhões para revitalizar 5,2 mil imóveis e 200 monumentos em 173 cidades.

"Em 2009, o Iphan fez um levantamento em todo o País das necessidades do patrimônio. Focalizou não apenas as necessidades dos monumentos, mas também problemas de saneamento, de contenção de encostas. Problemas de outras naturezas que afetavam a conservação do patrimônio", explicou a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema de Souza Machado. "O Iphan, nesse período, não conseguiu usar recurso do PAC para patrimônio. Usou para outras ações que apoiaram as cidades históricas. Os (recursos) específicos de patrimônio só teremos a partir de amanhã", acrescentou.

A cerimônia de terça foi a segunda em duas semanas que levou Dilma a comparecer a Minas Gerais, principal reduto eleitoral do senador tucano, para fazer anúncios oficiais. Ainda está prevista nova visita de Dilma ao Estado na próxima semana, quando aliados esperam contar com a presença da petista na inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Belo Horizonte. Nesta terça, assim como ocorreu em Varginha, no sul do Estado, no último dia 7, o afilhado político e sucessor de Aécio no governo mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), não compareceu ao evento e foi representando por outras autoridades do Executivo estadual.

Dilma evitou dar caráter político ao evento realizado em frente à prefeitura de São João del Rei - comandada pelo petista Helvécio Reis, aliado do presidente do PT em Minas, o deputado federal Reginaldo Lopes - e a poucos metros do chamado Solar dos Neves. Ela confirmou que poderia fazer o anúncio do programa em outras cidades, mas alegou que a opção pelo berço da família do senador tucano se deveu a uma promessa feita no município durante a campanha eleitoral de 2010. "Teríamos outras hipóteses Por que São João del Rei? Porque na última vez que estive aqui anunciei que ia fazer o PAC Cidades Históricas", declarou.

A presidente, que salientou ter nascido em Minas Gerais, também fez questão de reverenciar "grandes brasileiros e brasileiras" do município do Campo das Vertentes mineiro. Citou a beata Nhá Chica, a poetisa Bárbara Heliodora, o escritor Otto Lara Resende e o ex-presidente Tancredo Neves, que, segundo Dilma, "foi responsável pela transição democrática no nosso País". "Fora os que não citei, e peço desculpas", disse Dilma, que começou a viajar pelo País desde que grandes manifestações tomaram as ruas de dezenas de cidades brasileiras em junho.

Presidenta Dilma Rousseff visita São João del-Rei

Dia 20 de Agosto de 2013, São João del-Rei viveu um momento histórico. A cidade foi escolhida pela Presidenta da República Dilma Rousseff para o anúncio da seleção das obras do PAC das Cidades Históricas. Esta, foi uma homenagem da nossa presidenta, já que no mês de Dezembro, a cidade completará 300 anos de história. No total, 44 cidades históricas brasileiras, foram contempladas com os recursos do PAC, que serão utilizados para projetos voltados ao patrimônio histórico e cultural. Além da presidenta, estiveram presentes na cerimônia, o Prefeito Helvécio Reis, a vice-prefeita Cristina Lopes, o presidente da câmara dos vereadores Antônio Carlos Fuzatto, os ministros de Estado, Marta Suplicy, Fernando Pimentel, Helena Chagas e Antônio Andrade, o vice-governador do de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, a presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Ângela Gutierrez, o presidente do Instituto de Museus -Ibram, Ângelo Araújo, o Deputado Federal Reginaldo Lopes e outros deputados, a secretária estadual de Cultura Eliane Parreiras, a reitora da Universidade Federal de São João del-Rei, professora Valéria Kemp, prefeitos de todo o Brasil e demais autoridades. Na cerimônia, Dilma Rousseff destacou que o cenário para a cerimônia do anúncio, não poderia ter sido melhor, afinal, São João del-Rei é um dos berços de nossa civilização e que a cidade é uma terra de notáveis brasileiros e brasileiras. Há 26 anos, São João del-Rei não recebia a visita de um presidente da república, e com a presença de Dilma Rousseff, a cidade recebeu um belo presente de aniversário pelos seus 300 anos. Assessoria de Comunicação

 

Segundo a presidente, 20 Estados e 44 cidades serão beneficiadas; oito municípios de Minas estão na lista

A  presidente Dilma Rousseff  chegou em São João del Rei, no fim da manhã desta terça-feira (20). Em entrevista exclusiva para uma rádio local, Dilma anunciou que serão investidos  R$ 1,6 bilhão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas em todo o país. 

O programa vai beneficiar 20 Estados, 44 cidades e 425 prédios serão reformados. Em Minas, oito municípios receberão o benefício. São elas:

Cidade                        Quantas obras             Recurso ( R$ milhões)

Belo Horizonte                5                                       16,7
Congonhas                       10                                     5
Diamantina                      16                                      29,2
Mariana                           15                                      67,2
Ouro Preto                       15                                      36,7
Sabará                              9                                        18,52
São João Del Rei             15                                      41,4
Serro                                11                                      22,3

Além disso, R$ 300 milhões serão destinados para financiar prédios históricos particulares que são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para São João del Rei, Dilma informou que serão liberados R$ 41 milhões para 15 monumentos da cidade, entre eles o complexo ferroviário que fica a Maria Fumaça e a Catedral do Pilar.  

Também foram  anunciados benefícios em outras áreas da cidade. De acordo com a presidente, 40 novas vagas de medicina serão abertas na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ).

No programa "Minha Casa, Minha Vida", 1.235 casas estão em andamento, sendo que 740 serão entregues até o fim deste ano. O governo federal já liberou para a prefeitura R$ 1 milhão do PAC para elaboração do projeto base do sistema de esgoto da cidade. 

A nível federal, Dilma falou sobre o programa "Mais Médicos", e informou que municípios com até 50 mil habitantes receberão um kit para garantir a qualidade das estradas vicinais.

Ainda durante a conversa, a presidente afirmou que se inspira em Tancredo Neves, a quem classificou como um grande homem.

Após a entrevista no aeroporto, a presidente seguiu para a avenida Presidente Tancredo Neves, no centro da cidade.

Protesto

Aproximadamente 200 pessoas protestam com faixas e cartazes reivindicando melhorias na saúde e na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São João del Rei.

A organização do evento reservou 2.000 lugares para os moradores, mas, mesmo não tendo atingido a metade da capacidade, os manifestantes foram proibidos de entrar na área.

Um dos assessores de imprensa da presidência chegou a falar que não iria colocar os manifestantes dentro do ambiente para eles vaiarem a presidente e o governador. 

Uma faixa, colocada em um prédio ao lado do palco, cobra uma aposentadoria especial  para os servidores da receita federal. 

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Congresso mantém vetos de Dilma a Ato Médico e fundo dos Estados

O Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei do Ato Médico. A contagem dos votos começou pouco depois das 22h de terça (20) e foi encerrada às 2h30 desta quarta-feira (21) por ter abrangido outras três pautas: a extensão do Programa Universidade para Todos (Prouni) para faculdades municipais, a desoneração de produtos da cesta básica e a retirada do cálculo dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) as desonerações feitas pela União. Todos os vetos presidenciais foram mantidos.

A votação em sessão conjunta do Congresso foi marcada pelo protesto de 500 manifestantes, que invadiram o plenário da Câmara dos Deputados no início da noite. Com gritos de ordem e representando quatro grupos de interesses distintos, pessoas que participaram do protesto ocuparam por cerca de meia hora as cadeiras reservadas aos deputados e por três vezes interromperam com vaias e gritos a fala do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tentou convencê-los a sair.

A maior pressão esteve sobre os vetos à Lei 12.842/2013, conhecida como Lei do Ato Médico, que também concentrou os discursos dos parlamentares.

A lei que disciplina a profissão da medicina teve dez itens vetados pelo Executivo. Um dos mais polêmicos é o artigo que permite somente aos médicos fazer diagnósticos e prescrições terapêuticas. Outros assuntos também estavam em jogo, como a competência profissional para exercer cargo de direção e chefia de serviços médicos e hospitalares.

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Aécio acusa Dilma de desrespeitar Minas ao lançar PAC pela 5ª vez

Um Estado que tem demandas tão graves e tão sérias, mais uma vez, assistir a esta encenação, é um desrespeito”, diz o senador Aécio Neves

O senador Aécio Neves lamentou que a presidente da República Dilma Rousseff tenha viajado a Minas Gerais, nesta terça-feira (20/08), para anunciar, pela quinta vez, os mesmos investimentos, do chamado PAC Cidades Históricas. O senador lembrou que, no primeiro anúncio, em 2009, ele era governador de Minas e acompanhou o anúncio feito então pelo presidente Lula.

“É absolutamente surpreendente o que ocorreu hoje em Minas Gerais. A presidente da República esteve, hoje, em São João del Rei, e ela sabe que os mineiros são conhecidos pela sua hospitalidade, mas ela lançou, pela quinta vez, o mesmo programa anunciado, pela primeira vez, em 2009, quando eu era governador, o presidente Lula presidente da República, em Ouro Preto, chamado PAC Cidades Históricas. Por quatro vezes, em quatro momentos distintos, ela esteve, desde o início do seu mandato, em Minas, para anunciar as mesmas propostas”.

Aécio Neves criticou que a presidente, em pouco mais de dois anos e meio, venha anunciando de forma repetida recursos para Minas, enquanto os mineiros aguardam a realização de investimentos essenciais para o Estado, alguns prometidos há mais de dez anos e não realizados pelo governo federal, como a duplicação da rodovia BR-381.

“Acho que um estado que tem demandas tão graves e tão sérias, mais uma vez, assistir a esta encenação, é um desrespeito. Eu gostaria que, pelo menos, a presidente Dilma pudesse ter pelos mineiros o respeito que demonstrou ter pelo ET de Varginha”, afirmou o senador Aécio Neves.

Abertura 10ª Del Rei Expo
No dia 14, quarta-feira, foi realizada a cerimônia de abertura da 10ª Del Rei Expo no Parque de Exposição. O evento contou com a participação do Prefeito Helvécio Reis, alguns secretários municipais, vereadores, presidente do Sindicato Rural e de vários prefeitos da região. Na cerimônia de abertura, também foi realizado um desfile organizado pelo produtor artístico Ramus Duarty. Em seguida, foi a vez da dupla Zezé di Camargo e Luciano se apresentar. A noite terminou com o show do Oba Oba Samba House.

Nada fará Aécio brigar com Serra

Como das outras vezes, o senador Aécio Neves (PSDB) está fazendo de tudo para não brigar com o ex-governador paulista José Serra, do mesmo partido. Não interessa a Aécio iniciar uma campanha de tamanho continental com uma dissidência aberta ou um inimigo interno, como Serra deixa a entender. Terça-feira (20), o mineiro jogou mais um lance nesse xadrez, transferindo, agora, a reação para o paulista. Se ele quer prévias para escolher o candidato presidencial tucano, se esse é o problema, basta que haja mais de um pretendente para que elas ocorram.

Aécio também não é bobo, ou não é mais, por isso, virou presidente nacional do PSDB e tem a bola e as camisas na mão. Só joga quem ele escalar, mas também não é somente assim, como ato unilateral ou manifestação de coronelismo. Todos sabem, incluindo Serra, que, se houver a disputa interna, que Aécio não deseja, o paulista perderá porque o mineiro já tem a maioria do partido, ou seja, não é preciso colocar os votos das prévias em urna para saber o resultado.

Se não entrou em uma sinuca de bico com essa, o paulista tomou, digamos, um drible de corpo, sem bola e sem falta. E mais, Aécio disse que irá respeitá-lo se ele deixar o partido.

Enfim, Serra não terá argumentos que justifiquem suas posições além da incapacidade de compreender o momento político e o jogo democrático e de seu próprio ressentimento. Entre os serristas, parece insuperável a profunda mágoa deles com a falta de empenho de Aécio durante as campanhas presidenciais de 2003 e 2010, quando o paulista era o candidato.

Em 2006, o candidato era Geraldo Alckmin (atual governador paulista) e a avaliação é semelhante com relação ao apoio mineiro. Entre os aecistas, há uma convicção crescente, segundo a qual Serra não apoiará Aécio nem mesmo se ele for ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com essa avaliação, para Serra, Aécio “never”.

Desconforto

Causou espécie a entrevista coletiva dada pelo presidente regional do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, que também é um dos pré-candidatos a governador, abordando a campanha estadual e adiando a definição do candidato para dezembro, sem ter anunciado a posse do ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga na presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV/MG), órgão ligado ao partido que preside.

É fato que a presença de Pimenta, cada vez mais engalanada na corte, tem incomodado os pré-candidatos e aliados, mas não há como desconhecê-lo daqui pra frente. Havia uma tendência de nomear Pimenta para secretário de Estado, que ainda não está totalmente descartada, mas a posse dele no ITV será o primeiro gesto de Aécio para reinseri-lo gradativamente na cena política da capital e do interior.

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O Prefeito Helvécio Reis, preocupado com o conforto e bem-estar das pessoas, atendeu o pedido da população e conseguiu negociar com a Viação Presidente melhores condições de viagem para os moradores do distrito de São Sebastião da Vitória e Rio das Mortes. Na manhã de quarta-feira, dia 14, o Prefeito concedeu uma coletiva de imprensa no salão nobre da prefeitura para informar sobre a redução das tarifas. O valor que era cobrado na viagem de São Sebastião da vitória para são João del-Rei, era de R$ 6,30 e agora o novo valor é de R$ 4,10. A tarifa do Rio das Mortes, que era de R$ 3,10 passou para R$ 2,50.