Aposentadoria com reajuste começa
a ser paga a partir desta quarta-feira
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta quarta-feira (25) a aposentadoria já com o aumento concedido pelo governo. O reajuste vai de 6,08% a 14,1% e varia de acordo com o valor do benefício
O pagamento referente a janeiro dos cerca de 29 milhões de benefícios vai até o dia 7 de fevereiro, informou a Previdência Social. As datas são definidas conforme o número final do benefício.
Para saber para quanto vai o benefício e confirmar se o valor depositado pela Previdência é o que consta no contracheque, o segurado pode consultar o portal do órgão na internet:www.previdencia.gov.br.
Todos os nove estados à frente de Minas receberam investimentos acima de R$ 100 mil por quilômetro. Em Alagoas, que lidera a lista, foram investidos R$ 350 mil em cada um dos seus 745 quilômetros de vias federais. O resultado do descaso com o repasse das verbas é a precariedade das vias. Pelo menos 58% das estradas mineiras se encontram em condições regular, ruim ou péssima, conforme os dados mais recentes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgados no final do ano passado.
Curiosamente, os cinco estados que ocupam as primeiras posições do ranking de investimentos feitos no ano passado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) são das regiões Norte e Nordeste. Alagoas, Pará, Sergipe, Rondônia e Amapá receberam, juntos, mais de R$ 1 milhão por quilômetro. O Dnit alega que essas regiões permaneceram por muito tempo sem investimentos na malha viária, o que gerou carências e dificuldades para a capacidade de transporte.
Na avaliação do economista Gil Castello Branco, especialista em finanças públicas, a disparidade entre os valores repassados reflete um problema histórico no país. “É claro que precisamos avaliar o que foi feito em cada estado, mas, de uma maneira geral, temos acompanhado que os critérios utilizados para o repasse de recursos priorizam questões políticas e partidárias, em vez de levar em conta critérios técnicos”, analisa Castello Branco.
Para ele, são necessárias mudanças urgentes na atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) –, legislação que orienta a elaboração de investimentos do poder público. “Precisamos criar mecanismos que obriguem os ministérios a priorizar, cada vez mais, questões técnicas para a liberação de verba. No caso das estradas, deveriam ser levados em consideração, por exemplo, o levantamento periódico elaborado pela CNT”, acrescenta o economista.
A repartição dos recursos para os estados brasileiros expõe a dificuldade do poder público em administrar as rodovias brasileiras. Segundo o especialista em transportes Frederico Rodrigues, a distribuição da verba precisa ocorrer de forma mais democrática. “Deve ser feito um estudo do número de usuários beneficiados em cada rodovia, a potencialidade de redução de acidentes, as estradas em situação mais grave, entre outros aspectos”, afirma o engenheiro e consultor em tráfego.
Alguns suplementos alimentares com doses muito elevadas de compostos que ajudam a prevenir o câncer e estão presentes na dieta mediterrânea podem ter o efeito contrário e causar a doença, apontou um estudo divulgado recentemente em Portugal.
A pesquisadora da Unidade de Química e Física Molecular da Universidade de Coimbra, Paula Marques, explicou nesta terça-feira à Agência Efe que o estudo coordenado por ela foi feito em colaboração com o laboratório britânico Rutherford Appleton e o Instituto Português de Oncologia.
O trabalho analisou de forma individualizada o efeito dos compostos presentes em alimentos próprios da dieta mediterrânea na prevenção do câncer de pele e de mama.
Antioxidantes e fitoquímicos como o ácido caféico e os flavonoides, entre outros, se revelaram úteis para prevenir o câncer de pele e de mama, conforme foi observado na pesquisa.
A novidade é que o efeito positivo depende de que esses alimentos sejam consumidos nas doses adequadas, já que a partir de certo ponto podem ser nocivos e provocar o surgimento da doença.
"Em uma dieta normal nunca corremos risco, já que esses compostos não estão presentes nos alimentos em quantidades muito altas", explicou.
Mas, de acordo com Paula, "o problema pode aparecer em suplementos e aditivos alimentares, onde a concentração dessas substâncias pode ser muito alta", indicou.
A pesquisadora portuguesa informou que esses suplementos só devem ser tomados em momentos pontuais, "e não por períodos de tempo muito prolongados".
A descoberta fez Paula pedir às autoridades de saúde que obriguem as empresas a colocarem no rótulo desses aditivos os nomes dos compostos contidos e as quantidades, o que atualmente não é feito.
"Existem suplementos que são vendidos em supermercados, como os de extrato de alho e gengibre, que podem apresentar concentrações muito altas desses antioxidantes", disse Paula.
"Esses aditivos deveriam indicar claramente sua composição para que as pessoas e os médicos tivessem acesso a essa informação, assim como ocorre com os demais alimentos ou remédios", ressaltou.
O seguinte passo dos autores desse estudo será começar com o teste em animais para tentar "determinar quais são as doses mais corretas".
No entanto, a pesquisadora alertou que, por enquanto, "não há financiamento" devido às dificuldades econômicas e os cortes aplicados às pesquisas.
Marco Antônio Raupp, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira,
assume a vaga de Aloizio Mercadante no Ministério da Ciência e Tecnologia
Reajuste de 6,08% a 14,1% varia de acordo com o
valor do benefício e vai beneficiar 29 milhões de pessoas
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta quarta-feira (25) a aposentadoria já com o aumento concedido pelo governo. O reajuste vai de 6,08% a 14,1% e varia de acordo com o valor do benefício
O pagamento referente a janeiro dos cerca de 29 milhões de benefícios vai até o dia 7 de fevereiro, informou a Previdência Social. As datas são definidas conforme o número final do benefício.
Para saber para quanto vai o benefício e confirmar se o valor depositado pela Previdência é o que consta no contracheque, o segurado pode consultar o portal do órgão na internet:www.previdencia.gov.br.
Minas
tem menos quatro vezes menos verbas que Alagoas
Apesar de ter a maior
malha rodoviária do país, Minas amarga a 10ª posição no ranking de gastos por
quilômetro
Sinalizar,
restaurar, duplicar e instalar equipamentos de segurança nas rodovias que
cortam Minas custaram, aos cofres da União, nada menos que R$ 85 mil por
quilômetro em 2011. O valor parece alto, mas o investimento não acompanha o
tamanho das estradas sob responsabilidade do governo federal no Estado. Apesar
de ter a maior malha rodoviária do país (10.672 quilômetros), o território
mineiro amarga a décima posição no ranking de gastos da União por quilômetro.
Todos os nove estados à frente de Minas receberam investimentos acima de R$ 100 mil por quilômetro. Em Alagoas, que lidera a lista, foram investidos R$ 350 mil em cada um dos seus 745 quilômetros de vias federais. O resultado do descaso com o repasse das verbas é a precariedade das vias. Pelo menos 58% das estradas mineiras se encontram em condições regular, ruim ou péssima, conforme os dados mais recentes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgados no final do ano passado.
Curiosamente, os cinco estados que ocupam as primeiras posições do ranking de investimentos feitos no ano passado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) são das regiões Norte e Nordeste. Alagoas, Pará, Sergipe, Rondônia e Amapá receberam, juntos, mais de R$ 1 milhão por quilômetro. O Dnit alega que essas regiões permaneceram por muito tempo sem investimentos na malha viária, o que gerou carências e dificuldades para a capacidade de transporte.
Na avaliação do economista Gil Castello Branco, especialista em finanças públicas, a disparidade entre os valores repassados reflete um problema histórico no país. “É claro que precisamos avaliar o que foi feito em cada estado, mas, de uma maneira geral, temos acompanhado que os critérios utilizados para o repasse de recursos priorizam questões políticas e partidárias, em vez de levar em conta critérios técnicos”, analisa Castello Branco.
Para ele, são necessárias mudanças urgentes na atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) –, legislação que orienta a elaboração de investimentos do poder público. “Precisamos criar mecanismos que obriguem os ministérios a priorizar, cada vez mais, questões técnicas para a liberação de verba. No caso das estradas, deveriam ser levados em consideração, por exemplo, o levantamento periódico elaborado pela CNT”, acrescenta o economista.
A repartição dos recursos para os estados brasileiros expõe a dificuldade do poder público em administrar as rodovias brasileiras. Segundo o especialista em transportes Frederico Rodrigues, a distribuição da verba precisa ocorrer de forma mais democrática. “Deve ser feito um estudo do número de usuários beneficiados em cada rodovia, a potencialidade de redução de acidentes, as estradas em situação mais grave, entre outros aspectos”, afirma o engenheiro e consultor em tráfego.
Estudo
revela que suplementos alimentares podem provocar câncer

Alguns suplementos alimentares com doses muito elevadas de compostos que ajudam a prevenir o câncer e estão presentes na dieta mediterrânea podem ter o efeito contrário e causar a doença, apontou um estudo divulgado recentemente em Portugal.
A pesquisadora da Unidade de Química e Física Molecular da Universidade de Coimbra, Paula Marques, explicou nesta terça-feira à Agência Efe que o estudo coordenado por ela foi feito em colaboração com o laboratório britânico Rutherford Appleton e o Instituto Português de Oncologia.
O trabalho analisou de forma individualizada o efeito dos compostos presentes em alimentos próprios da dieta mediterrânea na prevenção do câncer de pele e de mama.
Antioxidantes e fitoquímicos como o ácido caféico e os flavonoides, entre outros, se revelaram úteis para prevenir o câncer de pele e de mama, conforme foi observado na pesquisa.
A novidade é que o efeito positivo depende de que esses alimentos sejam consumidos nas doses adequadas, já que a partir de certo ponto podem ser nocivos e provocar o surgimento da doença.
"Em uma dieta normal nunca corremos risco, já que esses compostos não estão presentes nos alimentos em quantidades muito altas", explicou.
Mas, de acordo com Paula, "o problema pode aparecer em suplementos e aditivos alimentares, onde a concentração dessas substâncias pode ser muito alta", indicou.
A pesquisadora portuguesa informou que esses suplementos só devem ser tomados em momentos pontuais, "e não por períodos de tempo muito prolongados".
A descoberta fez Paula pedir às autoridades de saúde que obriguem as empresas a colocarem no rótulo desses aditivos os nomes dos compostos contidos e as quantidades, o que atualmente não é feito.
"Existem suplementos que são vendidos em supermercados, como os de extrato de alho e gengibre, que podem apresentar concentrações muito altas desses antioxidantes", disse Paula.
"Esses aditivos deveriam indicar claramente sua composição para que as pessoas e os médicos tivessem acesso a essa informação, assim como ocorre com os demais alimentos ou remédios", ressaltou.
O seguinte passo dos autores desse estudo será começar com o teste em animais para tentar "determinar quais são as doses mais corretas".
No entanto, a pesquisadora alertou que, por enquanto, "não há financiamento" devido às dificuldades econômicas e os cortes aplicados às pesquisas.
Com
presença de Lula, Haddad se despede e Mercadante e Raupp tomam posse em
Brasília
Terça-feira (24/1) - A presidente Dilma
Rousseff acompanhada do ex-presidente Lula, da ministra chefe da Casa Civil,
Gleisi Hoffmann, e do vice-presidente, Michel Temer, participa da cerimônia de
posse dos novos ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, no
Palácio do Planalto, em Brasília- Ao lado da presidente
Dilma Rousseff, Lula participa da despedida de Fernando Haddad do Ministério da
Educação em cerimônia de posse na Palácio do Planalto, em Brasília. Este é o
primeiro evento político do ex-presidente desde o diagnóstico da doença, em outubro
do ano passado Mais Reprodução/NBR
Além da presidente Dilma Rousseff, participa da cerimônia de transmissão de cargo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é o principal articulador da candidatura de Haddad nas eleições desse ano. Mesmo em tratamento contra um câncer na laringe, Lula optou por deixar São Paulo e ir até Brasília para acompanhar a despedida de Haddad --neste que é seu primeiro evento político desde o diagnóstico da doença, em outubro do ano passado.
Além da presidente Dilma Rousseff, participa da cerimônia de transmissão de cargo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é o principal articulador da candidatura de Haddad nas eleições desse ano. Mesmo em tratamento contra um câncer na laringe, Lula optou por deixar São Paulo e ir até Brasília para acompanhar a despedida de Haddad --neste que é seu primeiro evento político desde o diagnóstico da doença, em outubro do ano passado.
Lula, que entrou ao lado de Dilma e dos ministros usando um chapéu, foi
o mais aplaudido ao ser anunciado. Em seu discurso de despedida, Haddad
homenageou Lula e disse que foi uma honra trabalhar com um líder sindical. Já Mercadante emocionou-se ao citar o
trabalho que teve ao lado de Lula.
Dilma começou seu discurso também citando o ex-presidente. "É uma
honra que nosso querido presidente Lula volte ao Palácio do Planalto",
disse. "Com o passar do tempo viramos um bando de chorões. Assim como
Mercadante, posso não conter as lágrimas. Mas como diz Lula, 'pode chorar que
não faz mal nenhum'", brincou.
Perfil dos ministros
Natural de Cachoeira do Sul (RS), Marco Antônio Raupp, 73, tornou-se
presidente da Agência Espacial Brasileira em março de 2011. Raupp não é filiado
a partido político.
Formado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), tem PhD em matemática pela Universidade de Chicago e livre-docência pela USP. Já presidiu a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Por sua atuação como cientista já recebeu a Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, e a Grão-Cruz, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Formado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), tem PhD em matemática pela Universidade de Chicago e livre-docência pela USP. Já presidiu a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Por sua atuação como cientista já recebeu a Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, e a Grão-Cruz, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
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Quando começaram as especulações sobre a saída de Mercadante do
Ministério da Ciência e Tecnologia, Raupp foi cogitado como uma opção técnica
para assumir a pasta. Outros nomes chegaram a ser mencionados entre os
possíveis novos ministros, como a senadora Marta Suplicy (PT-SP), ex-prefeita
de São Paulo, e o deputado federal Newton Lima (PT-SP), ex-prefeito de São
Carlos.
Aloizio Mercadante
Oliva, filiado ao PT, ocupa o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovação desde o início do governo de Dilma Rousseff, em 1º de janeiro de 2011.
Assumiu a pasta após perder, pela segunda vez, uma eleição para o governo de
São Paulo.
Mercadante foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula em 1994. Teve dois mandatos de deputado federal pelo PT de São Paulo, de 1991 a 1995 e de 1999 a 2003. Em 2003 assumiu uma vaga de senador, para a qual foi eleito na votação de 2002.
No Senado, Mercadante foi líder do governo Lula e do PT. Passou por constrangimento durante o auge do escândalo dos atos secretos na Casa. Ele havia dito que renunciaria à liderança do PT por discordar do apoio que o partido deu à época ao então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acusado de irregularidades. A pedido de Lula, manteve-se no cargo.
Mercadante é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Universidade de Campinas (Unicamp).
Mercadante foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula em 1994. Teve dois mandatos de deputado federal pelo PT de São Paulo, de 1991 a 1995 e de 1999 a 2003. Em 2003 assumiu uma vaga de senador, para a qual foi eleito na votação de 2002.
No Senado, Mercadante foi líder do governo Lula e do PT. Passou por constrangimento durante o auge do escândalo dos atos secretos na Casa. Ele havia dito que renunciaria à liderança do PT por discordar do apoio que o partido deu à época ao então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acusado de irregularidades. A pedido de Lula, manteve-se no cargo.
Mercadante é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Universidade de Campinas (Unicamp).
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